Por Redação Engeplus - jornalismo@engeplus.com.br
Em 07/02/2014 às 14:00As altas temperaturas dos últimos dias na região já atingem de forma negativa a produtividade na agricultura em Criciúma. Em Criciúma, a sensação térmica tem chegado aos 50ºC com frequência, motivo da perda de mais de mais de 90% da safra de alface na produção de José Barzan, no bairro Quarta Linha, por exemplo. Produtor de hortaliças, verduras e algumas frutas, Barzan já contabiliza os prejuízos.
“No Verão nós já estamos acostumados com a diminuição da safra, entretanto, não havíamos registrado tanto calor nos últimos anos. Esperávamos colher em média 12 mil pés desses alimentos, mas não temos alcançado nem mil pés”, lamenta. O agricultor explica que a chuva mal distribuída não deixa a terra umedecer, e o calor é tão grande que as folhas das hortaliças chegam a ‘cozinhar’, o que os agricultores chamam de estresse térmico - é o ponto em que o ganho de calor supera a quantidade de perda desse calor. Neste fenômeno, a raiz chega a apodrecer devido à intensidade da temperatura.
“O essencial seria uma estufa protegida. Infelizmente os valores são altos demais”, analisa. De acordo com ele, a única esperança agora é esperar o tempo mudar e o calor passar, sendo necessário de 30 a 190 dias para recuperar algumas das lavouras, que pode significar a perda de até R$60 mil.
Mesmo que a venda tenha diminuído, os agricultores familiares de Criciúma têm sua renda fixa. A Central de Merenda da Prefeitura de Criciúma compra em 45% das hortaliças utilizadas na alimentação das escolas destes produtores, o que significa em média R$ 1,5 milhão injetados na economia destas famílias.
Colaboração: Matheus Reis/Decom
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