Expectativa alta

FME elenca motivos que podem tornar Criciúma centro de referência do Comitê Paralímpico Brasileiro

Presidente da fundação concedeu entrevista ao Portal Engeplus

Por Thiago Hockmüller - thiago.hockmuller@engeplus.com.br

Em 21/03/2025 às 13:41
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Foto: Thiago Hockmüller/Portal Engeplus

A comunidade envolvida com o paradesporto criciumense está sob expectativa positiva diante da possibilidade do município se tornar um Centro de Treinamento em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Caso o projeto se concretize, a Fundação Municipal de Esportes (FME) passa a receber apoio do CPB para melhoria da estrutura, recebimento de materiais e equipamentos esportivos, capacitação dos profissionais e incentivo para o desenvolvimento e ampliação de modalidades.

Santa Catarina possui atualmente dois centros de referência, sediados em Blumenau e Itajaí. O CPB pretende alavancar o projeto no estado e para isso já visitou as estruturas das cidades de Maravilha, Videira, Gaspar e Navegantes. Uma das atualizações obtidas nesta sexta, é que as cidades não concorrem entre si, ou seja, todas podem ser aprovadas pelo comitê. 

A presidente da FME, Robinalva Ferreira, considera a Capital do Carvão como forte candidata para se tornar um dos novos centros de referência. A estrutura existente no município e o histórico vencedor do paradesporto são pontos importantes que podem contribuir a favor do município.  

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“Santa Catarina tem dois centros de referência e estamos na expectativa de sermos o terceiro. Criciúma, além de ser uma cidade polo, temos um trabalho muito bem feito e de longo prazo com o paradesporto. Temos resultados muito significativos com os paratletas, com uma comissão técnica muito intensa, trabalhadora e qualificada. Então, estamos com expectativa alta pelo trabalho realizado e pela infraestrutura que temos também”, argumenta. 

Para que a cidade seja aprovada, a infraestrutura passou por avaliação do gestor do CPB, que visitou na manhã desta sexta-feira, dia 21, locais importantes do paradesporto na cidade, como a pista de atletismo e a piscina da Unesc, os ginásios municipais Adenor Rabelo e Walmir Antônio Orsi, a Sociedade Recreativa Mampituba e o Centro de Eventos José Ijair Conti. 

“Ele está sensibilizado e surpreso com o que a gente já tem aqui de infraestrutura e equipamentos para o paradesporto, então estamos bem felizes com essa visita. Falamos pra ele, que esperamos que venha um caminhão com equipamentos e materiais”, brincou a presidente da FME.

Caso a parceria se concretize, um dos objetivos é criar a modalidade de goalball, em que o Brasil está inserido no top 10 do mundo, além do judô para deficiente visual. Solange Lima, coordenadora do Paradesporto da FME e técnica da Associação de Desporto Inclusivo, atua desde 2007 na área e sabe da importância deste movimento com o CPB.

“Se acontecer, será um prêmio. O ano passado quando soube que Criciúma poderia se tornar um polo do paradesporto, quase chorei. É o sonho de todo mundo que trabalha com paradesporto. Temos muita estrutura, muitos PCDs e para Criciúma vai ser uma glória”, explica.

Atualmente, Criciúma possui cerca de 100 paratletas no âmbito escolar e no adulto. Eles estão distribuídos em modalidades como bocha, basquete, atletismo, ciclismo, futebol para deficiente visual, natação, tênis de mesa, handbike, xadrez e vôlei.

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