Homenagem por 50 anos de trabalho no setor carbonífero

 A experiência com negócios Osmar Rogério Piovesan, 70 anos, o Pio, herdou do pai, comerciante de Siderópolis. Com 10 anos, Pio já ajudava no armazém da família. E foi a vontade de trabalhar que o fez passar num concurso para auxiliar de escritório. Na vaga, conquistada em 1960, deixou mais de cem concorrentes para trás e ingressou na empresa por onde permaneceu por mais de meio século. “Comecei trabalhando como diário copiador, datilografava”, explica.

Aos poucos foi crescendo na Carbonífera Metropolitana de propriedades dos empresários Santos Guglielmi e Diomício Freitas, então sócios. Em 1966 foi para a empresa União, também dos sócios. Com a divisão das famílias e dos negócios, em 69, Pio ficou com os Guglielmi e assumiu a chefia de escritório da Metropolitana. Ficou nessa função até 1992, quando foi convidado a assumir a direção administrativa/financeira.

Em dezembro, depois de 52 anos, ele se aposenta. “Estou com 70 anos. Se um ministro do Supremo se aposenta compulsoriamente pensei ‘é a hora’”, ressalta. Para ele, será o momento de curtir a família e pensar em outros negócios. “Quero viajar, estar mais perto dos netos e também pensar na saúde, apesar de estar bem”, reforça.

Pio é o presidente do Conselho Deliberativo da Satc e também se aposenta da função. Na noite de ontem, ele foi homenageado pela instituição e pelo Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc). “É uma honra ter trabalhado tantos anos com o Pio, sempre mediador e conciliador”, ressalta o presidente de honra da Satc e presidente do Siecesc, Ruy Hulse.

Colaboração: Redação Portal Satc