Livro sobre plantas medicinais é lançado pela Pastoral da Saúde e Unesc
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Por Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br
Em 05/09/2012 às 09:44
Foto: Foto: Bibiana Pimentel/Assessoria Diocese
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No ano em que a Igreja em todo o Brasil recorda a saúde pública como tema da Campanha da Fraternidade, a Pastoral da Saúde da Diocese de Criciúma concretiza o lançamento de uma obra fruto de um trabalho de mais de dez anos, em parceria com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Na tarde dessa terça-feira, foi realizado o lançamento do livro “Fitoterapia Racional: aspectos taxonômicos, agroecológicos, etnobotânicos e terapêuticos”.
A obra resulta de um projeto interdisciplinar vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (Propex) e Unidades Acadêmicas (UNAs) de Ciências da Saúde e Humanidade, Ciências e Educação, em parceria com o Grupo de Extensão e Pesquisa em Plantas Medicinais (GEPPLAM).
Aliando o conhecimento popular ao científico, o livro é organizado em 12 capítulos e aborda desde o cultivo e o uso popular até à utilização como medicamento fitoterápico de 10 plantas medicinais. A obra conta com 4 mil exemplares e não está à venda. A distribuição gratuita obedece um cronograma que contempla agentes da Pastoral da Saúde, universidades, coautores e organizadores.
“Engajar-se na Pastoral da Saúde é optar por promover a saúde integral do ser humano e estar presente na defesa da vida”, salientou a bióloga e coordenadora da Pastoral da Saúde da Comarca de Criciúma, Melânia de Mattia Pierini, uma das organizadoras da obra junto às farmacêuticas Angela Rossato e Patrícia Amaral, além do engenheiro-agrônomo Roberto dos Santos e da botânica Vanilde Zanette.
O serviço da Pastoral da Saúde já completa 26 anos de atuação junto a comunidades, hospitais e conselhos municipais, entre outras atividades. “Temos certeza que, num futuro bem próximo, o uso de fitoterápicos e outras práticas alternativas serão implementadas em nosso estado e municípios. O Ministério da Saúde já divulgou uma lista de plantas medicinais que poderão ser usadas, porém existe resistência e falta de produtos certificados, o que inviabiliza tais práticas”, afirma Melânia.
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