Por Redação Engeplus
Em 17/06/2025 às 17:06O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Araranguá faz um importante alerta à população, quanto ao descarte irregular de materiais na rede de esgoto, que está causando sérios prejuízos ao sistema de coleta e tratamento do município.
Conforme o Samae, as equipes de manutenção têm encontrado com frequência objetos como lenços umedecidos, tecidos, cabelos, absorventes e outros materiais que não deveriam ser descartados no vaso sanitário ou nas pias. Esses resíduos acabam parando nas estações elevatórias, onde estão localizadas as bombas responsáveis por levar o esgoto até as Estações de Tratamento (ETE), o que resulta em bombas danificadas, paradas emergenciais, aumento nos custos de manutenção e risco de vazamentos e contaminação ambiental.
A engenheira sanitarista e ambiental do Samae, Bruna Nazário, reforça a importância da colaboração da população nesse processo. "As bombas das elevatórias não são projetadas para triturar materiais sólidos como lenços umedecidos ou fios de cabelo. Quando esses itens chegam até elas, acabam travando o funcionamento, gerando consertos caros e paradas que afetam todo o sistema. Esse tipo de situação, infelizmente, tem se tornado comum e prejudica tanto o Samae quanto a comunidade", explica Bruna.
Além dos custos para o município, o descarte incorreto pode causar entupimentos na rede, retorno de esgoto para dentro das casas e danos ao meio ambiente. “A orientação é simples: somente dejetos humanos, outros resíduos devem ser jogados no lixo comum ou reciclável, conforme o tipo de material”, pontua Bruna.
Colaboração de todos
O diretor-geral do Samae de Araranguá, Jairo do Canto Costa, o Jairinho, reforça que manter o bom funcionamento da rede de esgoto é uma responsabilidade coletiva. "O Samae tem trabalhado todos os dias para garantir um serviço de qualidade para toda a população de Araranguá. Investimos em tecnologia, estrutura e em uma equipe preparada para cuidar do que muitas vezes as pessoas nem veem. Mas esse trabalho precisa da colaboração de todos. Quando jogamos lixo na rede de esgoto, como lenços, cabelos, panos e até objetos maiores, estamos causando prejuízos que saem do bolso de todos nós, porque o Samae é mantido com dinheiro público”, ponderou o diretor.
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