Nutricionista aponta sete falsos alimentos saudáveis

*Artigo escrito pela nutricionista, Karolaine Duminelli.

Se você iniciou a busca por uma alimentação mais saudável, certamente procura consumir substituições de alimentos que não saiam tanto do seu padrão alimentar. Diante de tantos produtos industrializados e recheados de informações, é normal nos sentirmos confusos ao que é certo ou errado.

Com a alta procura de alimentos “fit”, a indústria não deixaria passar despercebido. Muitos rótulos trazem consigo siglas “zero calorias”, “diet”, “light”, “sem açúcar”, “0% de gordura”, “rico em fibras”, “10% menos açúcar” e assim por diante. Mas será que seu consumo seria realmente benéfico ou é apenas uma jogada de marketing do mercado? Existe sim um merchandising forte por cima desses produtos, que induzem o consumidor ao erro! Para não levar um falso alimento saudável para casa, você precisa ficar de olho nos ingredientes dele. A lista de ingredientes é a única informação do rótulo que você deve ter 100% de atenção! É nela que se encontra tudo o que possui no produto!

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Devido isso, trago aqui alguns alimentos que rotulamos como 'falsos saudáveis'. Onde é necessário analisar melhor os rótulos para saber fazer as melhores escolhas.

1.  Gelatina (Normal ou Diet) – Nutricionalmente, a gelatina não é considerada um alimento, e sim, um produto alimentício. Isso porque não contém ingrediente algum que seja considerado alimento de verdade. Recheado de produtos químicos, corantes, aromatizantes e saborizantes. Possuí alto índice de açúcar, ocasionando inflamação e disbiose intestinal.

2. Barra de cereal - Dentre seus principais ingredientes, possue açúcar, xarope, maltodextrina, gordura hidrogenada, etc. Ou seja, é um produto com excesso de açúcar, adoçantes e gorduras. Procure barrinhas dos quais possuem apenas ingredientes naturais, sem adição de gorduras e açúcares/adoçantes.

3.  Shakes - Complexo de aromatizantes, saborizantes, corantes, açúcares e adoçantes artificiais. Prometem emagrecimento assim que incluídos no lugar de uma refeição. Cuidado! O caro custa caro! O excesso de produtos químicos pode causar disbiose, alteração da flora intestinal, inflamação e falta de nutrientes! Jamais em hipótese nenhuma troque um prato de alimento por um produto criado pela indústria.

4. Iogurte com sabor - Sabores (morango, ameixa, maracujá, etc) possuem alta carga de açúcares, aromatizantes e corantes. Prefira iogurtes naturais (brancos) e caso queira incluir sabor, bata com frutas e sementes!

5. Molho shoyo (normal ou light) - Alta carga de glutamato monossódico, possui efeito altamente alergênico, altera o paladar, viciante, alterações cerebrais (depressão, ansiedade, Parkinson, Alzheimer). Seu consumo está fortemente associado a alterações nas papilas da língua e até aumento dos níveis de ansiedade. Opte por opções naturais: Shoyu orgânico sem glutamato monossódico ou Shoyu feito a partir do coco.

6. Sucos industrializados - Com excesso de frutose (alta concentração de açúcar), possui baixa quantidade de fibras e geralmente associado ao açúcar! Caso goste de consumir sucos, faça em casa, com frutas integras, sem coar e sem adoçar!

7.  Peito de peru embutido - Possui teores elevados de gordura, sódio e componentes artificiais como nitrito e aromatizantes. Boas opções para substituir o peito de peru embutido são o frango desfiado, atum e queijos brancos.

A falta de conscientização e entendimento pelo rótulo leva aos falsos saldáveis. Muitas vezes o consumidor acaba pagando mais caro por algo que não é melhor. A lista acima mostra que embora tenhamos a intenção de fazer escolhas certas, existem diversos alimentos que possam nos sabotar. Essa publicidade, muitas vezes, está presente para desviar as atenções das verdadeiras informações nutricionais no rótulo, podendo conter componentes prejudiciais à saúde, ou baixa quantidade de nutrientes essenciais.

Opte sempre por produtos que você conheça todos os ingredientes que contém ali e em menor quantidade possível! Menos é mais!