Por Redação Engeplus
Em 05/06/2025 às 18:15Presente em praticamente todos os bairros de Criciúma, a Associação Feminina de Assistência Social (Afasc) celebra nesta quinta-feira, dia 5, 52 anos de trabalho em prol de famílias em situação de vulnerabilidade social. Fundada em 1973 pela então primeira-dama Zulma Naspolini Manique Barreto, a entidade consolidou-se como um pilar de apoio, promovendo ao longo das décadas atividades e ações que atendem diretamente às necessidades de crianças, adolescentes, mulheres e idosos.
Segundo a presidente de honra da Afasc, Gisele Bolan, a entidade segue evoluindo seus serviços a cada ano que passa. "Com o comprometimento de todos os profissionais, diretoria, conselhos e voluntários, a Afasc construiu e constrói todos os dias uma linda história, tornando-se uma entidade referência em atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade de Santa Catarina", destaca Gisele.
Em mais de cinco décadas, a Associação mantém-se ao lado da comunidade, transformando vidas todos os dias. “Nossa missão é construir um futuro melhor para todos, com acolhimento e solidariedade. Juntos, fazemos a diferença”, completa a vice-presidente de honra da Afasc, Rosane Lima.
A diretora administrativa da instituição, Ângela Fontanela, ressalta que, ao longo dos anos, a Afasc contou com a dedicação de inúmeros profissionais, que deram o seu melhor para que a Associação chegasse até os dias atuais transformando vidas. “A Associação vivenciou diversas fases e teve muitos momentos decisivos, que com muita garra e coragem foram vencidos. Está sendo muito significativo para nós celebrarmos essa trajetória bem-sucedida", aponta.
Impacto que transforma vidas
Mensalmente, a Afasc alcança a vida de mais de 18 mil pessoas por meio de seus departamentos de educação infantil e assistência social. A associação presta auxílio a famílias em suas necessidades emergenciais e desenvolve uma gama de atividades essenciais, como Clubes de Mães, Grupos de Idosos, Oficinas no Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI), Educação Infantil, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de zero a 17 anos, Programa Ritmo e Saúde e Afasc Solidária.
Aos 57 anos, Claudio Roberto Garcia é pai de quadrigêmeas, das quais, três são atendidas em um Centro de Educação Infantil da Afasc. “Haaby, Hanna e Rebecca estão há dois anos frequentando e vivemos, diariamente, uma experiência agradável. No início, eu estava relutante em colocar as meninas em uma creche, mas indicaram a Afasc. Minhas meninas gostam muito de estar aqui, em casa, estão sempre falando sobre a escolinha, mostrando que é um lugar que elas se sentem bem. Eu recomendo a Afasc a todos os criciumenses, pois é uma excelente instituição”, conta.
A história de Sônia Martins, de 67 anos, é outra que cruza com a história da Associação. Acompanhando o seu irmão, Wellington Martins, de 63 anos, que é uma Pessoa com Deficiência (PCD), frequenta o Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI). “Para nós, a Afasc significa terapia, lazer e convivência com outras pessoas. Esse é um compromisso que viemos com alegria. Vejo que meu irmão fica muito feliz ao participar das oficinas do CCTI, ele não falta nunca e eu sei o quanto ama estar aqui. As atividades mudaram completamente a vida dele, porque aqui, ele consegue ser independente. A dedicação dos profissionais fez com que ele se desenvolvesse muito mais”, relata.
No trabalho, a confiança de estar contribuindo para o bem
O facilitador social de música do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de zero a 17 anos, Christian Stivv, já passou boa parte de sua vida dentro da Afasc. “Tudo começou quando eu tinha oito anos e fui aprender música. Depois o tempo passou e, hoje, estou como facilitador na Afasc. Quando comecei a aprender música, não imaginei que havia esse mundo, que poderia trabalhar e viver desse dom. Hoje, a música é minha profissão, se tornou minha vida”, reforça.
Já para o professor do Programa Afasc Ritmo e Saúde, Carlos Augusto Luciano, que há 17 anos atua na instituição, a Afasc significa família. “Não consigo me ver longe da Afasc, criamos uma sinergia muito grande e, hoje, trabalho e vida pessoal são quase inseparáveis. Aprendi nesses anos como professor e como pessoa e me dedico ao meu trabalho, para que nossas alunas continuem e se espelhem no nosso programa como uma forma eficaz de saúde”, finaliza.
Colaboração: Milena dos Santos.
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