Por Vinícius Alexandre - impressoesem60minutos@engeplus.com.br
Em 25/05/2020 às 17:00E aí meus caros leitores apaixonados por veículos, já estavam sentindo falta das nossas impressões? Da minha parte, confesso que já estava com saudades das visitas às concessionárias, dos testes e de poder escrever para vocês.
É fato que a pandemia está promovendo uma verdadeira revolução em todos os setores, e no setor automotivo não poderia ser diferente e agora passado o impacto inicial da terrível novidade e com a retomada gradual das atividades voltei a fazer contato com as concessionárias para agendar os testes. Claro, seguindo todas as recomendações e cuidados necessários para evitar a propagação da Covid-19.
Assim, retomamos as nossas atividades e começo a trazer para vocês as minhas impressões sobre uma série de veículos, iniciando hoje pelo Ford Ecosport Titanium 2020.
Feito o agendamento prévio, recebo as chaves do carro, que vale dizer, foi previamente e devidamente higienizado visando minimizar as chances de contágio. Já que a regra do momento é o distanciamento social, desta vez também não levo nosso produtor de carona e parto sozinho para o test drive.
O modelo, precursor dos chamados SUV compactos no mercado nacional, já está próximo de completar a "maioridade", já que a primeira geração teve as vendas iniciadas em 2003 e evoluiu bastante nesse período.
Em 2018 o Ecosport Titanium já havia pintado por aqui, foi testado e fez parte do nosso programa piloto para a TV e então além de trazer as impressões para vocês vou conseguir mostrar algumas diferenças entre o modelo atual e aquele anteriormente testado.
Acabamento Externo
Externamente o visual me agradou bastante e segue a inconfundível identidade visual global da montadora norteamericana, com bastante detalhes cromados.
A cor do modelo testado é algo como 8 ou 80, não havendo margem para meio-termo. Aqui, achei que combinou bastante e realçou bastante as bonitas linhas do carro e forma um belo conjunto com as rodas de liga de 17 polegadas, completando o visual “esportivado" da versão.
Não, não furtaram o estepe, e aí está uma das duas principais diferenças entre as versões 2018 e 2020. Agora, os pneus são do tipo Run Flat e a montadora dispensou a utilização do pneu sobressalente que ficava preso na parte externa da tampa do porta malas.
Pessoalmente acho que a mudança pode ser capaz de dar uma pequena sobrevida ao modelo que embora tenha inaugurado o gênero no país hoje já sofre com ampla concorrência.
O conjunto óptico conta com faróis halógenos tradicionais, luzes diurnas de LED e repetidores dos piscas nos retrovisores.
Acabamento Interno
Na parte interna um dejavu, a versão segue praticamente inalterada em relação ao modelo 2018 e isso não é algo negativo. O acabamento é bem cuidado, bons encaixes e instrumentos bem posicionados. Os bancos são confortáveis e ostentam um belíssimo couro bege.
O sistema de multimídia continua sendo o ótimo Sync3 que permite parear smartphones IOS e Android, acompanhado de um sistema de som Sony Premium - um show de qualidade de áudio.
Teto solar elétrico, câmera de ré, ar digital e sistema de partida sem chave completam o pacote de equipamentos.
Com acabamento em couro, tamanho e desenho agradáveis, o volante é do tipo multifuncional e bem completo, deixando todos os controles básicos de multimídia, computador de bordo e piloto automático ao alcance das mãos. Além disso, há também as aletas para trocas manuais de marchas.
Trecho Urbano
Aqui podemos notar a segunda grande diferença do modelo 2020 em relação ao modelo 2018. Saiu o motor 2.0 de quatro cilindros de até 176 cavalos e 22kg de torque e entrou o moderno 1.5 Dragon de três cilindros e até 137 cavalos e 16kg de torque!
O câmbio automático tradicional de 6 velocidades segue inalterado e então na prática a mudança de motorização significa o quê?
Como relatamos nas nossas impressões do modelo 2018, o motor 2.0 parecia ter desempenho mais do que suficiente para impulsionar o carro. Era ruim? Nãooooo, era ótimo, mas o atual também se mostra adequado, contudo sem a impressão de que está sobrando.
Penso que o rodar do modelo antigo era mais suave, muito pela “sobra" de potência e torque. Já aqui, até em função do característico ronco de um três cilindros que soa como um convite a acelerar, temos um rodar um pouco mais ruidoso. Contudo, dentro da normalidade e com desempenho também adequado a proposta do veículo.
Trecho Rodoviário
Aqui o desempenho também é satisfatório e o carro acelera de uma forma bastante linear e mostra um bom e eficiente casamento entre motor e câmbio.
É possível também notar menos suavidade do conjunto de suspensão. Embora eu acredite que a montadora refez o acerto de suspensão (em frenagens de emergência penso ter notado um maior rolamento frontal da carroceria), deixando ela mais macia ou talvez aumentando o curso dos amortecedores dianteiros os pneus Run Flat deixam o rodar mais “seco" pois esses pneus possuem a lateral muito mais rígida para suportar o peso do veículo e rodar mesmo furado.
Por falar nisso, segundo a Michelin, fabricante do pneu usado no modelo, é possível rodar até 80km com o pneu furado, desde que não se exceda a velocidade máxima de 80km/h. Caso seja necessário prolongar o período de uso do pneu danificado, é possível utilizar o kit de reparo disponível no porta malas, para então, rodar até 200km.
Nas curvas, embora eu continue achando que houve algum novo acerto de suspensão (mais macia), a rolagem lateral continua baixa e não assusta, sendo bem seguro para contornar curvas mais fechadas.
Em matéria de segurança temos 7 airbags no total, sendo frontais, laterais, cortina e um para joelho do motorista. Freios ABS com EBD (disco dianteiro e tambor na traseira) e controles de tração e estabilidade, conjunto suficiente para transmitir bastante segurança.
Gostei x Não gostei
+ O visual sem estepe na tampa traseira
- A retirada dos faróis de xenon
E aí, já teve um Ecosport? Gostou dessa versão? Interage lá pelo nosso Instagram!
Nosso agradecimento à concessionária Ford Forauto de Criciúma que cedeu o veículo para o test drive e também à administração do Parque das Nações que autorizou a utilização do espaço para a realização das fotos.
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