Caso Mirella

Primeira audiência do caso Mirella é realizada

Familiares e amigos reforçaram o pedido de justiça e mais segurança

Por Marcelo de Bona - marcelodebona@engeplus.com.br

Em 30/07/2015 às 17:29
imagem da noticia
Foto: Renam Meinen/RIC Record

Nesta quinta-feira aconteceu a primeira audiência do caso envolvendo o latrocínio de Mirella Maccarini Peruchi. A médica, de 35 anos, foi morta no dia 27 de abril, durante uma tentativa de assalto, no bairro Michel. Nesta tarde, no Fórum de Criciúma, foram ouvidas algumas testemunhas de acusação do réu, de 22 anos, um dos autores do crime.

O acusado pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão. O outro envolvido no crime, é um menor, de 17 anos, que foi o autor dos disparos segundo o inquérito policial. No entanto, o seu julgamento segue em segredo de justiça.

“É uma fase inicial do processo. Em uma nova data as testemunhas de defesa também prestarão o seu depoimento. Acredito que a decisão final sobre o caso acontecerá somente mais para o final do ano”, explica o advogado defesa, João Paulo Colombo Cardoso.

Continua após anúncio
Fim do anúncio

Nessa primeira audiência, estava previsto o depoimento de dez testemunhas. Entre elas, estava o viúvo de Mirella, o médico Jaime Lin. “Foi solicitado que eu detalhasse, novamente, o ocorrido. Confio muito no trabalho da justiça. O meu desejo é que eles sejam punidos dentro dos rigores da lei”, espera Lin.  

Protesto de amigos e familiares

Antes mesmo do início da audiência, familiares e amigos de Mirella já estavam reunidos no fórum. Vestindo camisas brancas, com os dizeres Somos todos Mirella, ou trajando luto, os manifestantes pediram justiça no caso e cobraram dos políticos mais segurança.  

“Queremos que nossos políticos comecem a falar a verdade, saiam das suas poltronas, e cumpram o que prometeram na época de campanha. A morte da Mirella não foi em vão. Nós não estamos parados, mas nada disso é em prol da Mirella, porque ela não volta mais. Estamos lutando pelo bem de Criciúma, e por mais segurança”, argumenta o pai da médica, Amélio Peruchi.

Após a audiência, o grupo seguiu para o Casep, na Vila Zuleima, e realizou um novo protesto. “Queremos que isso não aconteça com outras Mirellas. Lamentavelmente, temos uma insegurança total, principalmente aqui no Sul. O governo passa informações que não são verdadeiras. O próprio governador falou que a operação (Criciúma Segura) duraria três meses, isso é uma mentira. Durou apenas dez dias essa megaoperação”, ressalta o empresário Nilson Olivo, tio de Mirella.

Colaboração: Renam Meinen / RIC Record

Leia mais sobre:

medica,

latrocínio,

audiência,

Mirella.

Receba as principais notícias de
Criciúma e região em seu WhatsApp.
Participe do grupo!

Clique aqui

Confira mais de Segurança