Por Patrick Stüpp - patrick.stupp@engeplus.com.br
Em 22/03/2025 às 10:50 - Atualizada há 1 diaA mulher de 23 anos, baleada com um tiro na cabeça durante uma operação da Polícia Civil, está em estado grave, em Criciúma. A vítima está internada no Hospital São José (HSJosé) e apresenta quadro de morte encefálica, porém, segundo informações repassadas pela Polícia Civil, ainda continua respirando. Segundo também apurado pelo Portal Engeplus com a Polícia Científica, apesar do estado grave, a morte ainda não foi oficialmente confirmada.
A vítima, identificada como Thamily Venâncio Ereno, foi atingida nessa sexta-feira, dia 21, no bairro São Sebastião. Conforme o delegado da 6ª Delegacia Regional de Polícia (6ª DRP), André Milanese, Thamily não tinha antecedentes criminais e os detalhes da investigação serão informados para a Corregedoria da Polícia Civil.
Durante a ocorrência, os policiais civis buscavam cumprir um mandado de prisão contra um homem de 20 anos, que era companheiro da mulher baleada e procurado por envolvimento em crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. A mulher foi alvejada quando os policiais tentaram abordar o investigado.
De acordo com Milanese, o casal estava em um carro de aplicativo e o motorista tentou fugir. Os policiais conseguiram deter o homem que era alvo da operação e o condutor do veículo, de 42 anos, também foi preso em flagrante por crime de tentativa de homicídio e desobediência. Após ser atingida, a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Morte cerebral
O Ministério da Saúde explica que a morte cerebral é compreendida pela perda completa e irreversível das funções encefálicas cerebrais. Quando isso ocorre, a parada cardíaca será inevitável e, embora ainda haja batimentos cardíacos, a respiração não acontecerá sem ajuda de aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas.
“Quando constatada a morte encefálica, que é irreversível, o óbito da pessoa é declarado. Nesta situação, os órgãos e tecidos podem ser doados para transplante, mas apenas após o consentimento familiar. A Lei nº 9.434/1997, conhecida como a ‘Lei dos Transplantes’, estabelece que a doação de órgãos após a morte só pode ser realizada quando for constatada a morte encefálica”, informou o órgão.
Mais informações sobre o caso serão divulgadas em breve.
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