Criciúma

As escolas com seus computadores quebrados

Em uma municipal, dos 22 equipamentos apenas quatro seguem operando no laboratório

Por Denis Luciano - denis.luciano@engeplus.com.br

Em 04/04/2017 às 07:35
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Foto: Divulgação

Os laboratórios de informática estão sucateados em algumas escolas municipais de Criciúma. O problema foi levantado na noite desta segunda-feira, em sessão da Câmara que recebeu a secretária de Educação Roseli de Luca Pizzolo.

Conforme o vereador Paulo Ferrarezi (PMDB), que levantou a discussão, na escola Marcilio Dias de San Thiago, na Vila Manaus, são 15 computadores, e apenas dois estão funcionando. Na escola Fiorento Meller, na Mineira Nova, quatro dos 22 computadores do laboratório estão em condições de uso. “E segundo os diretores, esses equipamentos, que foram doados pelo Ministério da Educação, não contam com manutenção da secretaria do município por falta de recursos”, comentou o vereador.

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A secretária confirmou os problemas. Roseli lembrou que os computadores foram repassados faz alguns anos pelo ministério via ProInfo, programa de informatização de escolas em todo o Brasil. “Mas eles ficaram obsoletos, e a escola não sabia mais o que fazer com eles”, explicou. 

Conforme a secretária, as escolas dependiam de autorização federal para mexer nos equipamentos. “Recebemos a autorização e uma equipe nossa está indo às escolas para ver o que fazer. Vamos em cada escola, pegamos os computadores e levamos para outro local, onde vamos o que dá para fazer”, relatou. “De dois computadores, às vezes dá para fazer um. O que não tiver mais conserto vamos descartar como lixo tecnológico”, finalizou.

O vereador Ferrarezi cobrou, ainda, a falta de obras em quadras de cinco escolas municipais que receberam recursos federais. “São quadras com verbas para coberturas, mas não terminaram”, reclamou. “A verba existe, mas as quadras estão muito ruins. Não adianta fazer cobertura se o piso está quebrado, se não há drenagem. Então estamos tentando verbas para consertar as quadras para depois então fazer a cobertura”, argumentou a titular da educação.

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