Esporte

Noite de homenagens relembra trajetória do Esporte Clube Metropol

Ex-jogadores e ex-dirigentes receberam honrarias durante evento na Acic

Por Jessica Rosso - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 24/10/2019 às 22:31

Em Criciúma, uma sessão especial realizada na noite desta quinta-feira, dia 24, homenageou ex-jogadores e ex-dirigentes do Esporte Clube Metropol. O evento foi promovido pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic) onde ocorreu o ato solene. A homenagem ao clube faz parte das comemorações dos 75 anos da Acic. 

Walter Benta,Flázio Campos, Oscar Gomes da Silva, Edson Madureira e João Pedro Hermann receberam a honraria. Depois foi a vez da homenagem aos ex-dirigentes, Dilson Freitas, Hilário freitas e Paulo Agrício Freitas. Também foram lembrados e homenageados por meio de representantes da família: Dite Freitas (in memorian) e Manoel Dilor Freitas (in memorian). A homenagem se estendeu ao ex-presidente do Metropol José Clésio Salvaro, ao Dr. Ângelo Lacombe (in memorian), que acompanhou os jogadores na excursão pela Europa durante o ano de 1962 e o ex-treinador do Esporte Clube Metropol Derval Gramacho Filho.

Para o senhor Dilson Freitas, que recebeu a homenagem em nome da família Freitas, foi um momento de honra e satisfação. "Durante esses anos que dirigimos o Metropol nós tivemos, graças a Deus, muito êxito, porque em seis anos de vivência, de vida no Metropol, nós ganhamos cinco campeonatos, e fomos campeões em Santa Catarina, no Rio de Janeiro. E o básico de tudo é disciplina, que hoje eu não vejo em outros clubes, e isso é muito importante. Nós íamos contratar o jogador e a primeira coisa que ele tinha que passar é pelo código de ética. 

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"Eu tinha seis, sete anos na época, eu era torcedor do São Marcus, mas depois a minha história se confundiu com o Metropol e aí sempre esteve no coração, aí quando o Valdomiro foi jogar no Comerciário, dai dividiu tudo, mas o que eu quero dizer é que estamos muito felizes", comenta o presidente da Acic, Moacir Dagostin.

O atual presidente do Metropol  José Carlos China disse que o Metropol está vivo. "Nós vamos começar uma ação social e se Deus quiser, recuperar a parte esportiva do Metropol", ressaltou. Na ocasião, o deputado federal Daniel Freitas, anunciou que esta ação social do clube será contemplada com meio milhão de reais, proveniente de recurso para o ano de 2020. 

A exposição “Memórias do Metropol” também está disponível para visitação na galeria de Arte no hal de entrada da Acic. A mesma apresenta objetos que retratam a história do clube, entre eles: troféus, faixas de campeão, fotografias originais, quadros, bandeiras e camisas.

Como nasceu o lendário clube

Na década de 1960, as companhias mineradoras mantinham seus próprios times de futebol, em que os jogadores-mineiros atuavam. Neste contexto, a Companhia Carbonífera Metropolitana elevou o Metropol à categoria de time profissional, em 1959, se estendendo até 1969. Em 10 anos, foram cinco títulos catarinenses e 466 partidas em sua fase profissional, de 1960 a 1969. Ao todo, foram 265 vitórias, 113 empates e 88 derrotas. Não estão incluídas as partidas do período amador entre 1945 e 1960.

O Metropol encarou equipes como o Grêmio, Botafogo e Atlético Mineiro pela Taça Brasil, além de ter realizado uma das maiores excursões do futebol brasileiro pela Europa. Foram 23 partidas em cinco países, com 13 vitórias, seis empates e quatro derrotas. Marcou 53 gols e sofreu 35, com um saldo positivo de 18 gols. A exposição “Memórias do Metropol” permanecerá na galeria de arte da Acic até 30 de novembro.

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