Por Redação Engeplus
Em 16/05/2025 às 20:21Criada em maio de 2020, no auge da pandemia de Covid-19, a Central de Transportes da Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma completa cinco anos de atuação. O serviço nasceu para atender os pacientes em tratamento de hemodiálise, quimioterapia e radioterapia, e realiza atualmente cerca de 200 atendimentos diários e conta com mais de 3.900 pacientes cadastrados.
Para marcar a data, a administração municipal realizou, na manhã desta sexta-feira, dia 16, um café com motoristas do serviço e pacientes atendidos.
A proposta implantada substituiu o antigo sistema de transporte coletivo por um modelo individualizado, com uso de corridas por aplicativo, reduzindo o tempo de espera e melhorando significativamente a experiência dos usuários.
“A Central de Transportes é exemplo de como tecnologia, gestão eficiente e empatia podem caminhar juntas. Em cinco anos, o município transformou um sistema precário em uma referência nacional de cuidado com o paciente”, destacou o prefeito de Criciúma, Vagner Espindola.
Antes da Central, pacientes eram transportados em veículos compartilhados, com superlotação e longas esperas após o término das sessões de tratamento. Hoje, o tempo médio entre o fim do procedimento e o embarque para casa é de 10 a 15 minutos.
“Trata-se de garantir que o paciente possa enfrentar seu tratamento com dignidade, e chegar em casa o mais rápido possível, com segurança e conforto”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Deivid de Freitas Floriano.
“Desde o início, o nosso foco foi a humanização. Cada paciente tem seu caso avaliado individualmente, com base em critérios clínicos e protocolos técnicos. Hoje, conseguimos oferecer um transporte personalizado, seguro e adaptado à necessidade de cada usuário. Isso faz uma diferença enorme na rotina de quem enfrenta tratamentos como hemodiálise ou quimioterapia”, reforçou Morgana Fernandes, gerente de Transporte e Frota da Secretaria Municipal de Saúde.
O sistema considera o grau de mobilidade de cada paciente. Pessoas com locomoção nula utilizam ambulâncias. Já aquelas com mobilidade reduzida, que fazem uso de cadeira de rodas, andadores ou bengalas, são atendidas por veículos adaptados. Todas as solicitações passam pela análise técnica da Central de Transportes, com base nos protocolos da Secretaria de Saúde.
Além dos pacientes em tratamento contínuo, o serviço também contempla demandas de fisioterapia, exames, consultas especializadas e pessoas com autismo. “Hoje, contamos com cerca de 30 motoristas de aplicativo conectados a um sistema digital que organiza as corridas em tempo real. Isso garante agilidade, organização e, em casos específicos, até mesmo a possibilidade de transporte compartilhado para familiares que realizam o mesmo tratamento”, complementa Morgana.
A Central de Transportes de Criciúma é considerada hoje uma das experiências mais bem-sucedidas do Sul do Brasil em gestão pública de mobilidade assistencial, aliando planejamento logístico, cuidado clínico e respeito às necessidades individuais de cada cidadão.
Colaboração: Daiana Farias
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