Cannabis medicinal

Parkinson: grupo segue recrutando voluntários para pesquisa em Criciúma

Estudo tem como finalidade melhorar a qualidade de vida da população

Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 24/02/2025 às 15:06
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Foto: Jessica Rosso Crepaldi/Portal Engeplus

Um grupo de professores, cientistas e pesquisadores da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em Criciúma, continua recrutando voluntários para uma pesquisa inovadora sobre os efeitos dos produtos à base de cannabis, a planta medicinal popularmente conhecida como maconha, em pacientes com a doença de Parkinson. O estudo tem como finalidade melhorar a qualidade de vida da população e entregar um resultado com evidência científica. 

A pesquisa é desenvolvida no Laboratório de Fisiopatologia Experimental, pelo Grupo de Pesquisa em Proteção e Reparo Tecidual, coordenado pelo professor doutor Paulo Cesar Lock Silveira vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Unesc. 

Segundo o professor, a procura de interessados é positiva. “Queremos chegar em 75. Provavelmente na semana que vem vamos saber quantas pessoas teremos e se vai ser preciso buscar mais. [A pesquisa com os inscritos] iniciará no final de março, início de abril” , afirmou. 

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Para participar é necessário ter até 69 anos, entretanto, quem não se enquadra no estudo pode participar do Programa de Atendimento aos Portadores de Parkinson (ProPark), que é uma iniciativa dos cursos de Fisioterapia, Educação Física e Psicologia da Unesc.

ProPark

O objetivo é oferecer suporte individualizado aos pacientes, promovendo tanto a melhoria das habilidades motoras quanto o acolhimento social. Cada exercício é planejado para atender às necessidades específicas dos participantes.

Durante os encontros, os pacientes realizam aquecimento, alongamento e exercícios aeróbicos e de força, além de técnicas para manutenção do equilíbrio. O Parkinson é uma doença neurodegenerativa ligada ao envelhecimento e que afeta a motricidade, causando tremores e rigidez. No entanto, também impacta outras funções, como o sistema gastrointestinal e a qualidade do sono. É fundamental que as famílias fiquem atentas a sintomas iniciais, como alterações na expressão facial e na percepção de odores.

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