TuttoSport

A cultura do imediatismo

Envie sugestões para tuttosport@engeplus.com.br

Por Vitor Rizzatti - tuttosport@engeplus.com.br

Em 12/11/2021 às 12:05
imagem da noticia
Foto: www.palmeiras.com.br/

A troca de treinadores no Brasil sempre foi algo comum e sem profissionalismo. Um assunto atemporal. De super-herói a vilão em questão de 90 minutos, cito um exemplo: Abel Ferreira, atual técnico do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil e Libertadores.   

Em mais um dos jogos do campeonato brasileiro, antes do apito inicial, a torcida exaltava o técnico português. Após o final do jogo, com a derrota por 4x2 contra o Bragantino, os mesmos torcedores começaram a ofender o treinador. Uma grande injustiça. Hoje, Abel vem de seis vitórias consecutivas.  

Nos últimos 10 anos, uma média de 18 técnicos foram utilizados pelos clubes no futebol brasileiro. Apenas uma pequena comparação com a Europa: Alex Ferguson dirigiu o Manchester United por 27 anos.  

Diante desse histórico, a CBF decidiu criar uma nova regra, que consiste que cada clube pode trocar de comandante apenas duas vezes até o final do campeonato, válido para a série B também.  

No entanto, existem algumas brechas que não constam no contrato. Se o técnico pedir demissão ou entrar em comum acordo com o clube, não será contabilizada a mudança.  

Baseado no que foi explorado até aqui, indico o livro chamado "A bola não entra por acaso". Além de ser um livro sobre futebol, aborda o tema gestão, mostrando num contexto geral as ideias inovadoras para chegar ao sucesso e histórias inspiradoras.  

Na visão do torcedor, a paixão fica sempre acima da razão. Nossa cultura de imediatismo exige que a vitória seja pra ontem. 

Leia mais sobre:

técnicos,

Futebol brasileiro.

Receba as principais notícias de
Criciúma e região em seu WhatsApp.
Participe do grupo!

Clique aqui