Vendas e fusões mudam cenário do setor cerâmico em Santa Catarina

Com a marca modernizada para “Dexco”, a Duratex veio às compras no sul catarinense a partir de 2016, quando resolveu incorporar ao seu portfólio empresas produtoras de pisos e revestimentos cerâmicos. A primeira compra foi a Ceusa, identificando a Cerâmica Urussanga,  e manteve a marca.

Poucos anos depois foi a Cecrisa – Cerâmica Criciúma SA, marca histórica e pioneira no sul catarinense desde o início dos anos 1970, que não resistiu ao tempo de mudanças e deixou de existir. Do antigo  grupo de empresas cerâmicas pertencentes à família de Manoel Dilor de Freitas, permaneceu a marca Portinari.

Nesse meio de tempo, a Mohawk Industries, dos Estados Unidos, adquiriu a Eliane Revestimentos Cerâmicos, histórica empresa do grupo Maximiliano Gaidzinski, em Cocal do Sul, e manteve a marca. Já o Grupo Cecafi, atual Carmelo Flor, de São Paulo, adquiriu a Piso Forte . A última aquisição que se tem notícias foi também da Mohawk, em 2022, comprando a Cerâmica Elizabeth e decidindo manter a marca no mercado.

O contexto do setor cerâmico sul catarinense nos dias atuais, com empresas associadas ao Sindicato Cerâmico (Sindiceram) , é formado pelas empresas Dexco, detendo as marcas Ceusa e Portinari e a Mohawk, com as marcas Eliane e Elizabeth. A Angel Grês, Gabriela, e Giseli continuam pertencendo aos seus antigos donos, bem como a São Marcos/Cejatel e Itagrês, de Tubarão.

Joice Quadros
Bacharel em Jornalismo pela UFRGS e pós-graduada em Fundamentos da Educação e em Gestão Ambiental. Especialista em Comunicação Empresarial, Endomarketing e Comunicação na Gestão de Crises, com obras publicadas na produção de pesquisas na área de História e Biografias. Cadeira 28 da Academia Criciumense de Letras e Membro da Associação Brasileira de Jornalistas Escritoras. Nasceu em Santo Ângelo (RS).