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Reestruturação ou crise? Qual o impacto no futuro da PlayStation?

Sony enfrenta dificuldades para entender o movimento do mercado de videogames.

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Por JesusGameChrist

Em 09/08/2024 às 11:00
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A Sony, que já foi conhecida por um catálogo robusto de jogos first party (jogos exclusivos), enfrenta um ano de 2024 mais fraco nesse aspecto, com poucos lançamentos de grande impacto e tendo até mesmo anunciado que não pretende lançar grandes jogos até maio de 2025. Embora tenha se destacado com títulos third party (jogos de terceiros e parceiros) como Final Fantasy VII Rebirth e Stellar Blade, os principais jogos exclusivos da empresa para este ano são Concord, Astro Bot e Lego Horizon Adventures, jogos que não são nem de longe o que os fãs esperam da Playstation.

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Diante desse cenário, a Sony anunciou em seu mais recente relatório financeiro que pretende realizar mudanças internas e otimizações para melhorar a consistência e a qualidade de seus lançamentos first party. O objetivo é manter a PlayStation Studios em uma trajetória que permita o lançamento "consistente e contínuo" de títulos com grande potencial de sucesso.

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A tradução deste anúncio da Sony é. Estamos com problemas. E sim, você pode acreditar ou não, pode ficar com seu ego ferido ou não. Mais a realidade é bem clara, a Sony está com problemas, pois o mercado está mudando e ela não está sabendo lidar com isso. E para tudo voltar aos trilhos ela vai, sim, precisar mexer na estrutura em que estava acostumada a jogar.

A recente e abrupta troca de CEOs, a direção errada que tomaram rumo aos jogos por serviço que não está dando certo, os recentes problemas com a Bungie, cancelamento de jogos que jogam milhões de dólares no lixo fora o tempo perdido para desenvolver algo que foi cancelado, demissões em massa, fechamento de estúdios e até mesmo a queda em sua ações no mercado financeiro (essa é só para quem acompanha e sabe como é importante, de 2023 para cá o gráfico aponta para baixo) são fortes indicações da crise interna.


(Novos CEOs da Playstation, Hermen Hulst e Hideaki Nishino)

Concord, por exemplo, já enfrenta problemas antes mesmo de seu lançamento oficial. Onde o jogo em sua beta aberta não conseguiu alcançar bons números de jogadores, teve uma chuva de críticas por ser extremamente genérico e é um forte candidato a flopar já em seu lançamento. Decisões não somente erradas, mas que mostram uma visão ultrapassada com Helldivers 2, prejudicaram seriamente o game. Em 2024 você exigir que seu jogador de Steam tenho uma conta ativa no Playstation para jogar o jogo que ele já pagou para você através, é no mínimo bizarro. Parecesse a política brasileira, um monte de dinossauros legislando para homens modernos, é lógico que vai dar errado.

Fica evidente estes problemas quando juntamos algumas peças, isso porque claramente em algum momento da gestão de Jim Ryan, ex-CEO da empresa, algumas decisões foram tomadas que tiraram a empresa dos trilhos. E sim, o mercado mudou e hoje os jogos exclusivos single player talvez, não sejam os grandes astros, pois custam uma fortuna para serem produzidos e precisam dar lucro alto como retorno, e verdade seja dita, muitos ficam super felizes com novos single players triple AAA da Sony Playstation, mas não compram o jogo nem jogão, porque estão ocupados demais jogando jogos de serviço.


(Jin Ryan, Ex-CEO da Playstation)

Outro ponto é, o "lucro alto" esperado desses jogos onde você precisa entender que, pouco lucro para grandes empresas nesse ramo é considerado prejuízo, ou no mínimo um investimento de retorno baixo e demorado, o que desestimula a alocação de recursos para a execução desses projetos. Days Gone é um ótimo exemplo disso, o jogo se pagou, mas até isso acontecer foi tempo e dor de cabeça para a Sony. Isso sem contar que alguns podem simplesmente flopar, e trazer um prejuízo milionário para a empresa por trás do projeto.

Essa crise também destaca a necessidade da Sony em encontrar o seu jogo por serviço, e mostra até mesmo um certo desespero nessa direção. O Concord é claramente a representação disso, um jogo genérico, que ninguém pediu ou esperava que acontecesse, pois está bem abaixo do padrão que sempre vimos dos jogos da Sony. Isso porque um jogo de serviço quando da certo, traz um lucro gigantesco para os desenvolvedores e é sim um buraco que nunca encontrou a sua tampa dentro da divisão Playstation.

Outro ponto que precisa de destaque é que, nós jogadores mais velhos (falo de mim, quase 40 anos), já não somos a grande maioria ou não somos mais o público alvo. Muitos dos que jogavam comigo na adolescência hoje tem outras preocupações e quando jogam se limitam a poucos jogos e principalmente nos jogos por serviço, como COD Warzone, PUBG e etc. Por terem pouco tempo para jogar. Nós gamers mais velhos, vimos a fita que precisava ser soprada virar CD, vimos a internet de 56 kbps virar 5G, e para nós grandes história e jogos single player ainda tem o seu lugar.

Mais a realidade é que essa nova geração não viu isso. Nasceram na Netflix, no Youtube, nos catálogos de entretenimento online. Sem baixar, sem locadoras de fitas e filmes, sem lan houses, sem gravar músicas na rádio. Por isso é ÓBVIO que essa geração não vai valorizar isso. Para eles é Gamepass, Warzone, Fortinite, etc. Jogos por serviço não é apenas o que eles esperam, mais o que eles consomem. E é aí onde está o dinheiro no momento.

É triste, mas é a realidade, e esperamo sim a recuperação da Sony e a volta por cima com gigantescos jogos Triple AAA como sempre fizeram. E, ao mesmo tempo também o sucesso do Xbox, pois só a concorrência entre essas empresas é que vai resultar em mais jogos, mais investimentos, mais riscos, mais tentativas de superar a concorrência.

E se você é um fanboy e acha que o seu videogame favorito só vencerá se o outro lado desaparecer, saiba que, caso isso aconteça, a primeira coisa que vai desaparecer são os grandes jogos. Não existem motivos para investir milhões de dólares em vários títulos gigantescos para competir com ninguém. Sem concorrência, Sem disputa, sem jogos.

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