O Criciúma fará sua estreia na temporada 2025 neste domingo, dia 19, no estádio Heriberto Hülse. Diante do seu torcedor, o Tigre disputará a taça da Recopa Catarinense e a segunda rodada do Estadual contra o Concórdia. O duelo também marca o primeiro jogo do técnico Zé Ricardo no comando do clube tricolor. Ele esteve nessa segunda-feira, dia 13, no debate Tabelando/Portal Engeplus, comandado pelo jornalista Mateus Mastella. 

O comandante carvoeiro revelou que o elenco do Criciúma terá 24 atletas e completará, se necessário, com jogadores da base. Ele ainda afirmou ser favorável ao clube ter equipe Sub-23. “Estamos recebendo alguns atletas aos poucos, a dificuldade de contratar é muito grande, logicamente que todos sabem que a volta das férias é um pouco mais complicada. Nós fomos a última equipe do Campeonato Catarinense a retornar, até pelo fato de ter terminado depois. Então, temos essa desvantagem, não é desculpa e a gente vai trabalhar muito forte, está trabalhando muito forte para colocarmos a melhor equipe possível para o jogo no domingo”, destacou. 

Para o confronto contra o Concórdia, o treinador afirmou que a equipe terá muitos jogadores da base. “Deve ter bastante jovens que estiveram no campeonato de aspirante do ano passado e um atleta da categoria Sub-20 [zagueiro Ruan] também que ficou com a gente, foi um jogador que a gente fez questão de estar [no elenco], pela quantidade pequena de atletas que a gente estava na apresentação. Estamos na expectativa que a gente possa ter uma equipe forte já no domingo, mas sabendo que tem todas essas dificuldades de colocar os atletas na melhor maneira possível fisicamente em campo”, explanou. 

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Como técnico Zé Ricardo gosta de trabalhar taticamente? 

Ao ser questionado sobre seu modelo de jogo, o comandante tricolor afirmou que é um técnico versátil. “Já joguei em plataformas diferentes, mas a maioria das minhas equipes jogam com plataforma de linha de quatro na defensiva. Também joguei com três zagueiros, mas em virtude de uma possibilidade que tinha no meu plantel, mas normalmente com uma linha de quatro e, enfim, já joguei com três atacantes, com dois. Mas consigo me adaptar bem ao elenco que tenho. Agora mesmo no Goiás, a gente conseguiu montar uma equipe que foi a base da equipe que disputou a Série B e quase subiu. A experiência que estou tendo no Criciúma não é a primeira e entendo que os jogadores que estão chegando, apesar de não estarem todos ainda, me dão possibilidade de jogar de várias maneiras”, garantiu. Veja a entrevista completa abaixo: