Por Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br
Em 27/11/2014 às 17:41Atuais e ex-trabalhadores com contratos até setembro de 2001 da indústria Canguru Embalagens são convocados para assembleias no próximo dia 1º. Na ocasião, será discutido e deliberado sobre a implantação e a cobrança de adicional de periculosidade. “Estamos avançando mais uma etapa a partir da ação judicial que iniciamos em 2003, em defesa do direito destes trabalhadores”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, Carlos de Cordes, reconhecendo que esta pode ser uma das maiores ações trabalhistas da história de Criciúma.
“Em 2003 tentamos negociar com a empresa uma forma de pagamento do adicional de periculosidade para o pessoal da produção, mas a direção da empresa não aceitou”, lembra. Com o ingresso de uma ação coletiva, quando o sindicato representa todos os trabalhadores, a justiça reconheceu o direito e a empresa utilizou recursos para adiar a implementação do direito e, sobretudo, o pagamento dos atrasados.
“No mês passado se esgotaram todos os recursos e instâncias possíveis na justiça do trabalho, com decisão unânime do pleno do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, e agora passamos a negociar a implantação do direito de adicional de periculosidade nas folhas de pagamentos dos trabalhadores e a discutir como a empresa vai pagar os atrasados. No início, a ação coletiva, em 2003, eram mais de 700 trabalhadores inscritos, mas este número deve crescer, pois desde então, 11 anos depois, trabalhadores passaram pela empresa e adquiriram o direito", comenta Dé.
As assembleias do dia 1º acontecem às 9h30min e às 17h30min no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora da Salete. Os trabalhadores vão discutir e deliberar sobre a proposta que a empresa tem para começar a pagar o adicional de periculosidade, que representa um aumento de 30% sobre o salário. Em seguida , os participantes da assembleia serão informados sobre o desfecho da ação trabalhista, prazos e encaminhamentos necessários.
Colaboração: GIlvan de França/Comunicação
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