Por Rafaela Custódio - rafaela.sousa@engeplus.com.br
Em 27/02/2025 às 11:36Os estudantes da Escola de Educação Básica Eng. Sebastião Toledo dos Santos, o Colegião, localizada no bairro Comerciário, em Criciúma, deixaram a unidade escolar na manhã desta quinta-feira, dia 27, e seguiram até a Associação Empresarial de Criciúma (Acic) para protestar por falta de ar-condicionado nas salas de aula. O governador Jorginho Mello (PL) estava na instituição com os 12 prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) cumprindo agenda.
A principal reivindicação do movimento é a falta de ar-condicionado nas salas de aula, o que tem causado desconforto aos alunos. Além disso, os manifestantes percorrem as ruas do centro da cidade com cartazes pedindo uma solução.
“Fizemos um Movimento Estudantil porque nossa situação está insalubre, não tem ventiladores, não tem ar-condicionado e salas sem cortinas. Estamos trazendo ventiladores de casa e já tivemos alunos passando mal em virtude do calor”, destaca a estudante Thaynara da Silva dos Santos.
Os alunos garantem que o calor excessivo nas dependências da escola tem comprometido o aprendizado. A secretária Adjunta do Estado de Educação, Patrícia Lueders, explica que o problema não é instalar o ar, mas, sim, a parte elétrica. “Quando você fala de uma licitação pública, ela demora, porque você tem que fazer dentro da legalidade. Vou dar o exemplo da ata de manutenção aqui de Criciúma, pois a empresa que ganhou simplesmente não apresentou a documentação, com isso, começamos do zero. Em Criciúma, a gente tem algumas situações pontuais devido à empresa não cumprir com os prazos legais. E quando a gente fala de compra pública, não pode ser compra direta, precisa seguir esse ritmo”, detalha.
Segundo a secretária adjunta, Criciúma possui 22 escolas com projetos de revitalização da parte elétrica. “Quando falo projeto, é um grande projeto com licitação. Só de manutenção, nós temos um investimento de R$ 12 milhões neste semestre”, afirma.
A coordenadora Regional de Educação, Ronisi Guimarães, destacou que todas as salas de aula do Colegião possuem ventiladores. “Temos problemas na rede elétrica. A equipe de manutenção está no local. Eles vão trabalhar o feriado de Carnaval, finalizam até a próxima semana [rede elétrica]. E o Colegião é a próxima escola que vai receber o reparo para que os ares-condicionados que estão instalados possam funcionar”, garante. “O Colegião tem pouco mais de 50 anos e além da parte elétrica, vai receber também uma reforma geral”, pontua.
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