Por Lucas Renan Domingos -
Em 27/09/2024 às 19:30Em nova decisão na tarde desta sexta-feira, dia 27, a desembargadora e relatora do processo da Operação Caronte, Cinthia Schaefer, determinou a soltura dos últimos quatro investigados que ainda continuavam presos. Eles são pessoas ligadas às funerárias alvos da ação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que apura crimes na contratação dos serviços funerários em Criciúma.
Em despacho publicado nessa quinta-feira, dia 26, a desembargadora manteve os investigados presos preventivamente pois eles ainda não haviam apresentado defesa preliminar. Após a decisão que liberou 12 pessoas que estavam detidas, entre elas o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e o ex-secretário de Assistência Social do município, Bruno Ferreira, os advogados dos denunciados que ainda seguiam segregados se manifestaram e soltura também foi estendida a eles.
A desembargadora refornou na nova decisão que eles não foram soltos com os demais investigados pois, ao não apresentarem defesa, havia o risco para o andamento das investigações criminais. "Dessa forma, sem delongas, estendo os efeitos da decisão revogo a prisão preventiva dos denunciados mencionados, com a imposição das mesmas medidas cautelares impostas ao núcleo particular da suposta organização criminosa", diz o despacho.
As medidas cautelares a serem cumpridas são: uso de tornozeleira eletrônica por 90 dias, suspensão das funções referentes às atividades empresariais, suspendendo-se também o direito de contratar com o Poder Público, proibição de ter qualquer forma de acesso ou contato com os demais denunciados nos presentes autos e também as testemunhas arroladas na denúncia, proibição de acesso e frequência à Prefeitura Municipal de Criciúma e a qualquer outro órgão público municipal e proibição de frequentar toda e qualquer rede social e proibição de conceder qualquer espécie de entrevista.
Leia mais sobre:
criciuma,
justiça,
operação caronte.
Inquérito civil
Justiça
Inquérito civil