Por João Gabriel da Rocha
Em 25/04/2025 às 13:00Inspirados no pop e rock nacional, um grupo de amigos apaixonado por música decidiu montar uma banda. Em janeiro de 2004, surgiu o “Aracnídeos”. Fundado por Ângelo Lodette e Eduardo Ferro, o que era para ser apenas uma diversão entre amigos, se tornou mais de mil apresentações em cima dos palcos. Em 21 anos de estrada, o grupo leva covers personalizados dos “Mamonas Assassinas”, para o público.
O vocalista da banda, Ângelo Lodette, explica como surgiu a banda. “Eu e Eduardo tocávamos juntos desde 1996, em outra banda. Quanto estávamos com vinte e poucos anos, resolvemos montar um projeto mais sério, para tocar em bares da cidade. Assim, surgiu o Aracnídeos”, comenta.
Segundo Lodette, o nome curioso da banda surgiu de uma conversa entre adolescentes. “Alguém comentou que os cravinhos do nariz pertencem à família dos Aracnídeos. Achamos engraçado e diferente, e acabou ficando. Sim, o nome da banda veio de um cravo de nariz”, relembra.
Por mais que os integrantes sempre fossem muito fãs de Mamonas, a banda nem sempre foi focada nisso. “Nos shows, encerrávamos com músicas dos Mamonas, principalmente Robocop Gay. Era sempre o momento mais animado da apresentação, o povo vinha para a frente do palco, agitava. O público começou a pedir um show exclusivo deles e, em 2019, criamos o projeto Especial Mamonas Assassinas, com trajes e repertório completo, e a galera adorou”, destaca o baixista do grupo, Eduardo Ferro.
Ferro explica como é montado o repertório para os shows. “Nos baseamos no Pop Rock Nacional dos anos 80 e 90. Não tocamos nada de internacional. Nossa ideia é essa homenagem às bandas brasileiras. Sucessos como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Capital, Engenheiros do Havaí, Titãs, Lulu Santos. Todas as músicas giram neste estilo. Quando solicitado, temos também o show cover Mamonas Assassinas, onde tocamos na íntegra todo repertório, com os trajes personalizados”, salienta.
Em 21 anos de história, diversas apresentações foram marcantes para os membros da banda. “É complicado indicar apenas um momento. Mas tivemos oportunidade de abrir shows nacionais, de bandas como RPM, IRA e Capital Inicial. referencias para nós, como: RPM, IRA, Capital Inicial. Todo show é uma troca de energia muito legal com a galera”, observa o vocalista.
Se pudessem escolher qualquer artista, vivo ou morto para tocar juntos por uma noite, os integrantes partilham de opiniões similares. “Pela identificação, escolheria o Dinho, vocalista do Mamonas, para vivermos uma noite divertida”, opina Ferro. "Ressuscitaria os Mamonas Assassinas para tocar com eles. São o supra-sumo do rock", frisa Lodette.
A banda segue tocando com frequência, especialmente em bares de Criciúma. “Nós seguimos com o Projeto dos Mamonas Assassinas. Recentemente nos apresentamos em Videira, e também participamos de um show beneficente para a Cruz Vermelha, feito de forma gratuita", pontua Ferro.
"Nossa meta é continuar fazendo nosso Rock, nos divertindo, levando entretenimento, alegria e boas energias a galera. São 21 anos de estrada, muitas experiências vividas. a ideia é não parar”, finaliza o baixista.
Para quem ficou interessado em conhecer e acompanhar a banda Aracnídeos, acesse o Instagram. O grupo também tem um canal no Youtube, onde é possível conferir algumas apresentações.
Confira os integrantes da banda:
Ângelo Lodette - Vocal;
Eduardo Ferro - Baixo;
Junior Dias - Bateria;
Luiz Fernando Nazário - Teclado;
Victor Sabino - Guitarra.
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