Polícia Civil conclui que ciclista foi atropelado no acostamento da via durante manobra ilegal

A Polícia Civil de Laguna finalizou o inquérito policial sobre o atropelamento que resultou na morte de João Batista Lemos, o Tita, de 54 anos. As investigações apontaram que a colisão ocorreu no acostamento da via, em uma manobra ilegal de ultrapassagem pela direita. Além disso, o veículo estava em uma velocidade acima do permitido para o trânsito local. A vítima, que estava de bicicleta, foi atingida pelas costas. O acusado de cometer o crime responderá pelo crime de homicídio doloso e qualificado. A pena prevista é de 12 a 30 anos. 

Ainda conforme o inquérito, testemunhas informaram que, após o atropelamento, o condutor do veículo não diminuiu a velocidade, tendo se evadido em direção à BR-101. A Polícia Civil informou que em depoimento o acusado disse que não permaneceu no local por medo de um possível linchamento das pessoas presentes no momento do ocorrido, mas a investigação concluiu que não houve indícios de que isso poderia ocorrer. 

Imagens de segurança  demonstraram direção agressiva do condutor desde o bairro Mar Grosso até o acidente. Verificou-se que o veículo Tucson chegou a 'rampar' em um dos cruzamentos de ruas. Em outra imagem, já na mesma avenida onde ocorreu o atropelamento, foi verificado que o veículo, por pouco, não atropelou outro ciclista, minutos antes do atropelamento que vitimou João Batista Lemos. A Polícia Civil apontou ainda que foram colhidos indicativos de que o condutor estaria embriagado, como o relato de uma testemunha que teve contato por telefone com o condutor momentos antes do atropelamento. A testemunha afirmou que o mesmo mal conseguia se comunicar por telefone. 

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O delegado de Polícia responsável pelo caso é William Testoni Batisti. O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público, órgão que, por meio da 1ª Promotoria, fez a denúncia pelo mesmo crime.

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