Por Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br
Em 05/11/2013 às 11:18A escola de educação básica Silva Alvarenga, do bairro Metropol, em Criciúma, foi mais uma vez alvo de vandalismo. A ocorrência foi registrada nessa segunda-feira, por volta das 22 horas, quando vândalos quebraram vidros e atearam fogo na secretaria da instituição. O vidro da sala dos professores também foi quebrado. Na quinta-feira da semana passada, a mesma ocorrência foi registrada no local, vândalos colocaram fogo em duas salas de aula. Conforme a diretora da escola, Scheide Romancini, nos últimos 45 dias este foi o terceiro ato de vandalismo. Em um menos de um ano são contabilizados cerca de nove atos violentos contra o colégio.
O Corpo de Bombeiros de Criciúma controlou as chamas por volta das 22h30min, horário que a diretora foi comunicada do incidente. “Chorei tudo o que tinha que chorar ontem, quando estive na escola. Os professores e os alunos estão muito abalados e não temos condições de mantermos as aulas hoje”, explica. Como a secretaria da escola ficou danificada em decorrência das chamas, a escola estadual vizinha, Dr. José de Patta, ficou encarregada de elaborar um bilhete aos alunos, convocando os pais para uma reunião na noite desta quarta-feira.
Conforme as estudantes da 8º série da instituição, Estefani Dutra e Elen Canink, por causa dos atos de vandalismo materiais, provas e trabalhos foram perdidos. “Estamos no fim do ano e perdendo muitas aulas por conta desta situação absurda. Vimos nossa diretora conseguir a reforma da escola com tanto esforço, agora estamos vendo nossa escola sendo destruída”, lamenta Elen.
A reforma na escola foi concluída há dois meses. A instituição recebeu alguns reparos e uma nova pintura. Estafani considera a situação humilhante perante as outras escolas. “Somos tratados como vândalos também, nossa escola fica com uma imagem negativa por conta disso”. Na secretaria da escola as cortinas foram destruídas pelas chamas, parte da fiação elétrica e alguns aparelhos eletrônicos também ficaram comprometidos. Segundo a diretora, alguns suspeitos de praticar estes atos de vandalismo foram apontados, mas ninguém foi identificado até o momento.
O que diz o delegado regional - O delegado regional, Jorge Kock, determinou que o caso será investigado pelo delegado da 2º DP de Criciúma, Marcelo Viana. “Estivemos na escola e solicitamos que os professores continuassem a dar aula. A Polícia Civil vai encaminhar as investigações para identificar os autores estes incêndios. Nesta quarta-feira, às 19 horas, estaremos na escola junto com os pais em uma reunião, buscando mais informações. A comunidade pode contribuir pelo telefone 181, uma forma totalmente anônima”, afirma.
O que diz o gerente de educação – Segundo o secretário regional de Educação, Luiz Rodolfo Michels, os vidros quebrados começaram a ser trocados nesta manhã. “Os forros da empresa também serão trocados nos próximos dias, levando em consideração que as reformas do incêndio da semana passada também estão acontecendo”, pontua. Michels não sabe quando as reformas serão concluídas. “Vai depender da empresa”.
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