Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br
Em 23/05/2025 às 17:20Criciúma não ocupa mais a primeira posição no ranking de furtos de fios em Santa Catarina. Conforme o gerente regional da Celesc Marcelo de Vila Oliveira, em 2025, o município registrou 191 ocorrências, ficando atrás de Florianópolis, que lidera com 226 casos.
“Esse cenário indica uma mudança significativa, já que Criciúma figurava como a cidade mais afetada por esse tipo de crime', afirmou. Segundo Oliveira, diversas ações conjuntas contribuíram para a diminuição de furtos no município, entre elas, a substituição dos cabos de cobre por alumínio. ”A Celesc adotou essa estratégia, uma vez que o alumínio possui menor valor comercial e, por isso, é menos visado pelos criminosos", explicou.
Além disso, Oliveira destacou a atuação de órgãos de segurança, Polícia Militar e Polícia Civil, além do Ministério Público no fortalecimento de operações de fiscalização, que inibiu a ação dos criminosos.
“Assim como ocorreu recentemente em Florianópolis, onde 3,5 toneladas de fios sem procedência foram apreendidas, ações semelhantes têm ocorrido em outras regiões, como Criciúma, ajudando a desarticular quadrilhas e receptadores”, disse.
Por, fim a Celesc também tem feito ações preventivas e de conscientização com as autoridades, no desenvolvimento de campanhas educativas e ampliando o monitoramento, resultando na redução do número de ocorrências.
O gerente regional também informou que furtos de cabos elétricos impactam a Celesc e toda a sociedade de diversas formas, como o comprometimento do fornecimento de energia, causado pela retirada ilegal de cabos, que provoca apagões e prejudica residências, empresas, hospitais, escolas e sistemas essenciais.
Além disso há o prejuízo financeiro. “A Celesc enfrenta custos elevados com a reposição de materiais e manutenção da rede. O prejuízo inclui não só os cabos furtados, mas também condutores de alta tensão e transformadores”, afirmou.
Outro impacto está no risco à vida. “Além do impacto financeiro e operacional, esses crimes colocam em risco a vida dos próprios criminosos, de trabalhadores e da população em geral, devido ao perigo inerente ao manuseio de redes elétricas”, disse Oliveira, que ainda complementou relatando sobre a sobrecarga das equipes de manutenção. “As equipes da Celesc precisam ser constantemente mobilizadas para repor cabos, restabelecer o fornecimento e realizar reparos emergenciais, prejudicando a rotina de manutenção preventiva”, finalizou.
Visando reduzir ainda mais esse tipo de crime, a Celesc informou que continua atuando de forma integrada com as forças de segurança, Ministério Público e prefeituras, buscando soluções eficazes.
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