Por Lucas Renan Domingos -
Em 19/08/2022 às 16:57Eles são os queridinhos da Feira AgroPonte de 2022. Além de chamar a atenção dos visitantes do evento, os animais expostos no Pavilhão José Ijair Conti, em Criciúma, são um atrativo para profissionais do setor pecuarista. É que os expositores de bovinos, suínos, caprinos e equinos participam da feira com seus principais bichos para concretizar negócios e também vencer competições e julgamentos de raças.
E a saúde dos animais, além de suas genéticas, passam pela alimentação de cada um deles. A alimentação utilizada nas fazendas são mantidas ao longo da AgroPonte de 2022, tudo para manter o padrão de qualidade. “A genética de cada animal é muito importante, mas sem uma boa nutrição no cocho, o animal não se desenvolve. Por isso o alimento precisa ser de qualidade para dar o resultado esperado, até que esses animais atinjam um patamar como os que são expostos na feira”, afirma Murilo Buss, gerente da fábrica de ração da Turamix em Maracajá.
A empresa possui como principal atividade a produção de nutrição animal e máquinas agrícolas para pequenos e grandes produtores. A marca possui matriz em Braço do Norte e conta com unidades ainda em Treze de Maio, Criciúma e São José dos Ausentes. No evento de 2022, eles são responsáveis pelo fornecimento do alimento de três expositores, a Cabanha Lago Azul, a Cabanha Bez Batti e a Fazenda Santa Bárbara.
“Nós fazemos nutrição para galinhas, cavalos, gado de leite e gado de corte. Nossa região é muito forte na produção de gados de leite e de corte, que são os que estão sendo expostos, por exemplo, aqui na feira. São raças como Angus, Brangus, Brahman, Braford, Hereford, Charolês e Senepol . Um de nossos clientes está expondo aqui na feira uma raça que começou a trabalhar agora, que é o wagyu, boi de raça japonesa, que é novidade na região”, acrescentou o vendedor da Turamix, Ricardo Zaccaron.
O animal japonês produz aquele que é considerado o bife mais caro do mundo. No Brasil, o quilo da picanha pode chegar a R$ 1,8 mil. “Neste tipo de raça os produtores buscam uma boa carcaça do animal e marmoreio da carne”, acrescenta Zaccaron.
Setor também movimenta a economia
Além de garantir o alimento que dá qualidade para a genética e para carne e leite dos animais, o setor de nutrição movimenta a economia do Sul de Santa Catarina. É que para a produção das rações, por exemplo, as fábricas utilizam milho, soja e trigo, matérias-primas cultivadas por agricultores da região.
“Fazemos a compra de matéria-prima também no Paraná, Mato Grosso e Goiás, porque a quantidade produzida só aqui no Estado muitas vezes não atende toda a nossa demanda. Além da nutrição animal, a Turamix também atua no ramo de fornecimento de equipamentos agrícolas e assistência técnica para os produtores da região. Ou seja, é um ciclo”, finalizou Buss.
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