Bastidores

As alternativas para o carvão

Em Brasília e em Santa Catarina o mineral esteve em pauta nesta segunbda-feira

Por João Paulo Messer - bastidores@engeplus.com.br

Em 26/04/2021 às 20:12
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A exemplo do que ocorreu em outros tempos, a ameaça de crise para o setor carbonífero do Sul do Estado deve contornada com decisões políticas. Uma reunião realizada nesta segunda-feira, com particpação de representantes do governo federal tiveram flagrantemente o "dedo" da bancada federal do Sul. Enquanto num cenário misto (virtual e presencial) promovido pela Assembleia Legisaltiva o tema era debatido, de outo, no gabninete do Ministro de Minas e Energia, Bentro Albuquerque, a governadora Daniela Reinehr ouvia ao lado do deputado federal Daniel Freitas, a promessa de que a mesa de decisões sobre o futuro da geração de energia e suas fontes alternativas terá a presença de um representante do governo catarinense.

Na reunião que ocorreu centrada em Florianópolis, enquanto isso, a discussão seguia em torno dos próximos passos da ENGIE. A empresa mantém seu cronograma de desativação da produção de energia a base de carvão, mas tem interessados na compra da planta de Jorge Lacerda. Isso significa sobrevivência do setor como ele está hoje. Os envolvidos no debate falam em extensão das medidas pelo menos até o ano de 2035. Isso mantido o Sul terá, nos moldes atuais, cerca de uma década e meia de comercialização do seu mineral.

Outro aspecto que chama a atenção é a velocidade com que estudos revelam outros destinas de aproveitamento para o carvão. Do ambiente tenso do segmento parece haver esperanças animadoras. Isso traduz tranquilidade, mas sem a menor possibilidade de acomodação dos movimentos de alerta para os riscos que setores que se mobilizam contra o carvão significam.

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