Por Denis Luciano - denis.luciano@engeplus.com.br
Em 11/12/2016 às 15:14Foram 173 jogos e 42 gols com a camisa do Criciúma. “Já deixamos um legado aqui, uma marca”, lembrou Paulo Baier, ao se reencontrar com o Heriberto Hülse e com a torcida tricolor na última quinta-feira, quando ele foi uma das estrelas do Futebol Solidário.
E Baier, mesmo aposentado, aos 42 anos, brilhou de novo. Mostrou a categoria de sempre com a bola no pé, com passes rápidos, visão antecipada e a classe habitual. E teve direito a um golaço. Do meio do campo, fazendo levantar os cinco mil torcedores nas arquibancadas.
Ele vai ser treinador agora. E como parte da preparação, fez um estágio, há dois meses, na Chapecoense. E dedicou o golaço do Futebol Solidário às vítimas da tragédia de Medellín. “Peguei bem na bola. Foi uma homenagem a tantos amigos que perdemos. Eu conhecia todos”, lamentou.
O ex-meia e lateral se sente preparado para começar a ser técnico de futebol. E já tem convites, e planeja estrear nos próximos meses. E alimenta um sonho: treinar o Criciúma um dia. “É o meu objetivo, passar pelo Criciúma como técnico. Espero ter essa oportunidade, seria uma grande honra para mim”, assegurou o craque.
Desta vez, levou, como sempre, muito carinho de Criciúma. Por onde andou, deu autógrafos, tirou fotos e distribuiu abraços. “Fico feliz por tudo isso. Tenho uma imensa amizade por Criciúma. Só tenho a agradecer esse povo”, arrematou.
O Criciúma, por sua vez, inicia 2017 com um técnico que foi jogador não faz muito e está começando uma carreira de técnico: Deivid. Seria um bom presságio para um time Baier seguir o mesmo roteiro no Tigre? O tempo dirá.
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