Por Daiana Carvalho - daiana.carvalho@engeplus.com.br
Em 10/10/2014 às 16:12O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Criciúma a partir desta semana passará a emitir as Carteiras de Identidade com identificação biométrica. Com o novo sistema, as pessoas não precisarão mais levar a tradicional foto três por quatro impressa. O equipamento de identificação irá fazer a captura das digitais e uma câmera digital será utilizada para fotografar a pessoa, semelhante ao processo que já ocorre no sistema de emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A mudança torna mais ágil o processo de emissão do documento, entretanto, em alguns casos, quando a pessoa for idosa ou bebê o equipamento pode ter dificuldade para fazer o reconhecimento e o sistema antigo precisará ser utilizado. “São casos esporádicos, mas pode acontecer”, destaca o gerente mesorregional do IGP, Adão João da Silva.
Para a emissão da identidade é necessário que a pessoa tenha em mãos a certidão de nascimento ou de casado e uma cópia do mesmo para que fique arquivada no IGP. Quando a pessoa for separada ou casada mais de uma vez e deseja alterar o nome na identidade é importante que leve a certidão já atualizada. Quando a pessoa quiser incluir o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do Programa de Integração Social (PIS) na identidade é importante que tenha em mãos os documentos originais para fins de comprovação.
A emissão da identidade é gratuita, o documento só tem custo em caso de emissão de segunda via. Nesta situação é cobrada uma taxa de R$ 27. Para fazer o encaminhamento do documento é necessário que a pessoa vá até o setor de Identificação Civil da Gerência Mesorregional de Perícias de Criciúma, situado no prédio do IGP. Em breve um sistema digital de agendamento de atendimento online deverá ser implantado no Estado.
Validade da Identidade – A identidade não tem prazo de validade, entretanto, é importante que as pessoas a mantenham atualizada para evitar problemas de reconhecimento. “Um acordo entre os países do Mercosul (Mercado Comum do Sul) convencionou que ninguém passa a fronteira com documento com mais de dez anos, da mesma forma acontece com os documentos emitidos quando criança. Em alguns casos, a identificação fica complicada porque a fisionomia altera com o passar do tempo, principalmente, entre a infância e a juventude”, destaca da Silva.
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