Por Lucas Renan Domingos -
Em 19/05/2020 às 19:37A pedido do novo secretário da Casa Civil de Santa Catarina, Amandio João da Silva Junior, o governador Carlos Moisés esteve reunido na tarde desta terça-feira, dia 19, com a diretoria da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam). O liberação da retomada do transporte coletivo, o retorno das aulas e investimentos no combate a pandemia foram pautas da reunião.
Em relação ao transporte coletivo, a flexibilização ou não da atividade deverá acontecer depois de reunião do governador com os prefeitos de Santa Catarina. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentará aos gestores municipais uma nova ferramenta com dados da pandemia do novo coronavírus por região do Estado.
O presidente da Fecam, Saulo Sperotto, prefeito de Caçador, acredita que o serviço de transporte coletivo deva retomar após a apresentação dos dados, mas que a circulação dos ônibus não deve ocorrer em todo o Estado. "Estamos evoluindo nesse debate. Já tivemos reunião com o secretário de Infraestrutura para alinhar alguns regramentos. A retomada do serviço vai depender da situação do coronavírus em cada região, o momento vivido naquele local, a intensidade atual de contaminação e outros cuidados. Essa nova ferramenta vai nos dar dados técnicos e informações para essas e outras flexibilizações.
Retomada das aulas e investimentos no combate à pandemia
Durante a reunião, Sperotto também entregou ao governador dois ofícios. Em um deles a Fecam pede que o Governo de Santa Catarina crie um protocolo de segurança para orientar os gestores da área de Educação, pública e privada, a organizar os ambientes escolares para a retomada das aula. A intenção é que um grupo emergencial seja montado para elaborar o documento.
No outro ofício, a Fecam solicita que o Governo de Santa Catarina aplique o valor de R$ 35 milhões no enfrentamento da pandemia da Covid-19. O dinheiro seria oriundo de excedentes financeiros derivados da suspensão temporária do pagamento da Fazenda Catarinense contra parcelas devidas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O objetivo é de que o recurso seja destinado para 48 hospitais referenciados e destacados para o atendimento à população catarinense atingida.
“Buscamos mais informações e interlocuções junto ao governo do Estado. Nós entendemos que estamos vivendo um momento político institucional delicado. Temos dificuldades em todos os locais com dificuldades de fornecimento de equipamentos. Mas temos que ter um Estado junto com os 295 municípios. Estamos unificados nessas ações. E o governador entende que esta é a melhor maneira que temos de atuar em conjunto. Estamos insistindo para ter esse diálogo com o Governo de Santa Catarina. As informações precisam estar integradas, distribuídas e as ações da mesma forma”, disse o presidente da Fecam.
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