Rotineiro

Crime ambiental: rua de Criciúma é ponto de descarte irregular de lixo

Abandono de animais também ocorre constantemente na localidade

Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 05/06/2025 às 15:15
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Foto: Eduardo Vitali

A rua Mario Zapelini, que liga os bairros São José e Vila Visconde, em Criciúma, é frequentemente alvo de crime ambiental, recebendo o descarte irregular de lixo. A situação é preocupante e se tornou algo rotineiro, de acordo com o superintendente do Rio Maina, Eduardo Vitali. Segundo ele, na última limpeza realizada no local, foram retirados aproximadamente 40 caminhões de lixo.

São descartados no local, por exemplo, restos de construções, madeiras, peças de carros, estofados, galhos de árvores, televisão, geladeira e até animais mortos e vivos, que são abandonados. “Só ontem, nós achamos quatro geladeiras pela metade e duas televisões antigas. Nós já pegamos veículos de outros municípios ali, com pessoas descartando coisas”, disse. Nesta quinta-feira, dia 5, sete filhotes de cachorro foram encontrados abandonados na rua. 

Uma placa com os dizeres: ‘proibido jogar lixo’ foi colocada no local. “Moradores dessas comunidades também estão passando direto nessa via, batem foto e nos enviam. Alguns deles até discutem quando percebem que alguém está depositando lixo”, afirmou Vitali. 

Além da placa, o superintendente explicou que a rua dá acesso à Escola Municipal Filho do Mineiro, e que, em conversa com a direção da instituição está sendo planejado um dia de conscientização. 

“Vamos fazer uma passeata, com faixas e cartazes, para que as pessoas não joguem mais lixo ali”, pontuou. Ainda conforme Vitali, o trecho está em uma área de Ação Civil Pública (ACP) do carvão. 

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Penalidade

A penalidade para quem for flagrado descartando lixo de forma irregular ou abandonando animais é de multa, a partir de R$ 5 mil, podendo chegar a R$ 50 milhões e prisão, conforme a Lei Federal nº 9.605/98. 

De acordo com o coordenador-geral do Meio Ambiente e Saneamento Básico de Criciúma, Walter Tiscoski, a fiscalização foi ampliada no município neste ano. “Temos uma equipe rodando. É um problema que não é municipal, o país todo está passando por isso. Estamos sempre fazendo limpezas, mas no dia seguinte aparece mais lixo. Geralmente os descartes acontecem em locais com pouco movimento, e à noite”, ressaltou.

Foto: Eduardo Vitali

Canal de denúncia

Os moradores de Criciúma podem denunciar casos de descarte ilegal à Diretoria do Meio Ambiente de Criciúma (DMACRI) pelo número 156.O cidadão também pode realizar a denúncia de flagrante pelo telefone da DMACRI, 3445-8811, que deve deslocar uma equipe responsável para análise da ocorrência.

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