Criciúma

"Elas estão se tratando e voltando para suas famílias", destaca Dudi Sônego sobre pessoas em situação de rua

Secretária de Assistência Social destacou ações para o acolhimento deste público

Por João Gabriel da Rocha

Em 09/06/2025 às 11:19
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Foto: Rafaela Custódio/Arquivo/Engeplus

O número de pessoas em situação de rua em Criciúma tem apresentado queda desde o início do ano. A secretária de Assistência Social do município, Dudi Sônego, atribui essa redução a ações integradas que envolvem tratamento para dependência química, encaminhamentos familiares e acolhimento emergencial em estruturas como a República (antiga Casa de Passagem) e o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop).

"Elas estão se tratando e voltando para suas famílias e cidades natais. De janeiro até junho, temos notado uma diminuição visível nas ruas”, ressaltou Dudi em entrevista ao jornalista João Paulo Messer, da Rádio Eldorado. 

Segundo Dudi, a maioria das vagas para dependentes químicos estão ocupadas, mas sempre há espaços. "Temos 150 pessoas em tratamento para dependência química, visto que a maioria que está em situação de rua é por esse motivo. No começo do mandato, o prefeito Vagner Espíndola triplicou essa capacidade. Por conta de muitos desistirem no meio do processo, sempre há vagas sobrando”, frisou.

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República e Centro Pop

Conforme a secretária, a República, que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade, intensifica a abordagem em períodos de frio, para acolher o máximo de pessoas possível. “Quando vem períodos de ondas de frio, intensificamos as abordagens para dar abrigo provisório para essas pessoas”, afirmou. “A República conta com sopas e lanches para acolher e alimentar essas pessoas. Temos uma capacidade de alojamento para 28 homens, oito mulheres e dois quartos separados para famílias. Quando esses quartos não estão ocupados, reservamos de oito a dez vagas para acolher mais pessoas”, ressaltou Dudi.

Já o Centro Pop, localizado no bairro Pinheirinho, além de oferecer alimentação, conta com profissionais para atender a essas pessoas. “Temos assistentes sociais, psicólogos e educadores. Elas têm a oportunidade de tomar café da manhã, banho e fazer documentação, caso não tenham. Após isso, podem escolher ser encaminhadas ao mercado de trabalho, família ou tratamento de dependência química”, garantiu.

Arrecadações

Uma campanha de arrecadação está sendo realizada no município, para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade. As doações podem ser feitas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), na Cruz Vermelha e também na Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc). A ação busca aquecer os mais necessitados neste período de frio.

“Por mais que nossa maior preocupação seja as pessoas em situação de rua, também estamos distribuindo os materiais para famílias que têm onde morar, mas estão precisando de cobertores e agasalhos”, pontuou.

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