Por Vinícius Alexandre - impressoesem60minutos@engeplus.com.br
Em 25/12/2022 às 12:42Depois da presepada do dia anterior (horas anteriores) e após uma soneca todo torto dentro do carro, chegamos ao consenso de que devíamos colocar a viagem nos trilhos.
Metas, pela ordem dos acontecimentos: melhorar a comunicação, arrumar uma hospedagem, trocar dinheiro, abastecer, comer bem, tomar uma gelada e dormir muito, para voltar a rodar cedo no próximo dia.
Nossa internet voltou e Amanda, que recentemente havia sido promovida (por aclamação) para a função de "procuradora de hospedagem" logo fechou uma reserva para um Airbnb em Chillán.
Então, já chegamos na cidade com duas metas cumpridas e nos faltava fazer o câmbio, ir ao mercado (comprar a gelada e nossa comida) e dali partir para o apzinho alugado e só sair no outro dia.
Cambiamos el efectivo no centro de Chillán, em uma casa de câmbio ao lado da Plaza de Armas (aliás, você vai notar que todas as cidades no Chile possuem uma praça com esse nome), que estava pagando mais que a Western Union (175/1 ante 168/1 da WU).
Dinheiro na mão, saímos do centro e fomos encher o tanque em um posto COPEC (a estatal de combustíveis). Tanque cheio, ao sair do posto logo encontramos um grande supermercado, Jumbo, e ali decidimos fazer nossas compras e também almoçar.
O sistema do restaurante é diferente. Nem buffet livre, nem self-service e tampouco a la carte. É uma mistura de self-service com a la carte, ou sei lá o que.
É assim: todos os itens tem preços individuais fixos e feito o somatório dos itens no caixa. Contudo, alguns dos pratos não tem porções prontas, e quem lhe serve e determina o tamanho da porção é a atendente.
Aliás, quem nos prestou assistência foi uma brasileira de Curitiba(PR) mas que mora em Quillán. Ao nos ver aparentemente perdidos diante de tantas opções, prontamente se apresentou e ofereceu ajuda.
E por falar em oferecer ajuda, a impressão que tive até o momento é que os argentinos são bem mais solícitos e dispostos a ajudar, por vezes até mesmo se colocando à disposição de forma ativa.
Já no Chile o povo parece mais fechado e menos disposto a ajudar. É tipo assim: "quis vir até aqui, se vira!", mas óbvio que falo de modo geral, as vezes aparece um abençoado bem disposto.
O sistema do almoço não é ruim, e após entender o funcionamento eu até gostei. Contudo, como era o meu primeiro contato, fiquei com um pouco de dúvida, por exemplo, sobre o tamanho das porções, mas no final deu tudo certo e as porções eram bem maiores do que o esperado.
O prato de salada já ficava exposto desta forma, e a linguiça era paga por unidade.
O primeiro contato com o supermercado também foi curioso. Os nomes dos produtos são estranhos e a nomenclatura é diferente até mesmo da argentina.
Tentar comprar uma carne é uma aventura, tive que zapear um amigo brasileiro que tem pais Chilenos para me socorrer! Gracias, Marcelon!
Na conversão para reais os preços são muito superiores aos da Argentina e até mesmo que o Brasil. Nada impagável, mas é bom estar atento para que não falte dinheiro mais ao sul quando as cidades ficam mais distantes umas das outras. A dica é, que ao contrário da Argentina, aqui no Chile não há o câmbio "blue", então em um momento de falta de efectivo não é nenhum fim do mundo pagar com cartão de crédito internacional.
Partimos pro nosso lar temporário, um simpático apzinho nos arredores de Chillán. Sento na sacada, escrevo um pouco e finalmente tomo a minha cerveza. Jantamos e vamos dormir. Missão cumprida.
Até amanhã.
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