Por Patrick Stüpp
Em 29/11/2024 às 14:34Relembrar nos palcos do Sul de Santa Catarina as melodias do reggae raiz, foi a motivação que deu surgimento a banda Direito de Igualdade, em Criciúma. Formado por sete integrantes, o grupo artístico, que iniciou em 2014 nos estúdios do município, está há dez anos levando aos fãs composições musicais mescladas com jazz, rock e música brasileira.
Eduardo da Rosa, responsável pelo vocal e guitarra base, afirmou que a banda Direito de Igualdade, apesar de surgir oficialmente em 2014, já tocava em Criciúma desde 2008, com outros nomes e formações. Os integrantes eram músicos apaixonados por reggae e tocavam em outras bandas do mesmo gênero musical na região.
“Desde o início, nosso foco sempre foi levar o reggae raiz com um pouco de jazz, rock e música brasileira. Nossa principal inspiração é Deus, considerado a razão do reggae existir. Além disso, nomes como Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailler também são importantes, pois são músicos de forte inspiração na luta por justiça e direitos iguais”, destacou o músico.
Compositores e grupos de reggae nacional também inspiram as melodias da Direito de Igualdade. Nomes como Tribo de Jah, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco e Leões de Israel também influenciam o grupo, já que fortalecem a cultura brasileira.
Músicas autorais
Além de Rosa, a banda é formada por Paulo Milanez no baixo, Roberto da Rosa na voz e guitarra, Arthur Bertoncini no teclado, Tiago Lorenzi na guitarra solo, Sandro Fraga na bateria e Anderson Martins na percussão. Desde a formação em 2014, até o momento o grupo tem sete músicas autorais escritas e gravadas, que foram compostas entre 2010 e 2022: ‘Onde está o amor?’, ‘Frequência’, ‘Babilônia’, ‘Libertar’, ‘Peace Moh Fyah’, ‘Firme na Missão’ e ‘Irie Dub’.
O grupo também conta com uma gravação ao vivo no show de abertura da banda Israel Vibration em 2018 e participações em outros projetos. “Agora como planos futuros, estamos com quatro músicas em fase final de produção em estúdio, que pretendemos lançar até o final de 2025”, afirmou o artista.
Geralmente, essas canções da banda são tocadas nos repertórios de cada apresentação, que ocorrem em casas shows, parques, festivais, projetos de comunidade e prefeituras do Sul de Santa Catarina. O repertório é mesclado com músicas autorias e covers, com clássicos do reggae nacional e internacional. “Também já fizemos aberturas de bandas maiores, como Dazaranha, Cultivo, Blue Montains, entre outros grupos musicais”, destacou o vocalista.
Viver da música
Durante os dez anos de trajetória em Criciúma, atualmente, o sonho dos músicos é viver apenas do grupo musical. De acordo com Rosa, a Direito de Igualdade vem ganhando cada vez mais espaço com apresentações no município, incentivando os integrantes a produzirem e lançarem mais músicas autorais a cada ano.
“O sentimento é de alegria, felicidade e gratidão com nosso público. Nesses dez anos, temos a sensação que vale a pena a caminhada pela música e que não devemos nunca desistir dos nossos sonhos. Como já dizia Bob Marley, ‘quanto mais árdua a batalha, mais doce a vitória’”, pontuou o músico.
O trabalho da Direito de Igualdade também pode ser conhecido no Instagram, clicando aqui
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