Por Aderbal Machado - aderbal.machado@engeplus.com.br
Em 08/02/2021 às 10:37Finalmente, Câmara e Senado têm na sua liderança presidentes capacitados a exercer o protagonismo na medida de suas reais dimensões, sem querer, como Alcolumbre e Maia, ultrapassar todos os limites e chegar às raias da impostura mais descarada e da tentativa de ir além de suas próprias competências e dimensões constitucionais.
Difícil assegurar que será assim até o final de suas gestões, mas é seguro afirmar que são de caráter e personalidade muito diferente, sem entrar nos méritos e deméritos de composições deletérias ou aceitáveis para chegar lá e para manter o poder que lhes é inerente.
Tanto um quanto outro, Alcolumbre ou Maia, foram e são primários, ridículos, menores, tudo demonstrado em suas atitudes de valia zero para o trato dos graves problemas nacionais dependentes de decisões congressuais. Retornaram ao baixo clero de onde vieram por um aborto da natureza e passarão a liderar apenas seu destino e olhe lá. Não têm, sem a caneta do poder na mão, influência qualquer. A própria eleição da Mesa da Câmara, no caso de Maia, demonstrou isso cabalmente. Foi massacrado sem dó e nem piedade. A eleição resumiu bem a sua pequenez política, inclusive e principalmente no cenário onde ele reinou desastrosamente por quatro anos, para a infelicidade geral e malefício maior da Nação. Alcolumbre nem tanto. Até que saiu sem muita pancada e por uma razão: ao saber-se fora do baralho, jogou o jogo que políticos jogam. Arreglou e abriu as pernas, cedendo e aceitando o que o sistema lhe reservou. Embora, ao final, vá desaparecer também. Sua fragilidade eleitoral, demonstrada na derrota do seu irmão à prefeitura de Macapá, quando era o preferido de todas as pesquisas e com vantagem larga e com o seu franco e amplo apoio, é o espelho disso. Ele e Maia terão que rezar responso para se reelegerem em 2022.
Mas nesta visão da política em função das novas estruturas de comando no Senado e Câmara, precisaremos acompanhar com atenção os desdobramentos. Disse eu, uma vez a Cacau Menezes, quando ele me pediu para definir coisas de política: nada do que é, parece; e nada do que parece, é. E isto cabe aqui. Em política, sabemos bem, há mais coisas do ar do que simples aviões de carreira. Como diria Leonel Pavan, numa de suas tiradas famosas, "em política, até boi voa".
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