Dom Joaquim

Hospital Dom Joaquim de Sombrio aberto com menos de 20 funcionários

Maioria dos profissionais pararam de trabalhar na instituição por falta de pagamento

Por Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br

Em 01/12/2014 às 13:26
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Foto: Renam Mainen

O Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, atua com 16 funcionários desde sexta-feira, dia 29, quando os colaboradores da instituição realizaram uma caminhada simbólica, passando pelo Fórum, pela Prefeitura e, ao final, abraçando simbolicamente o hospital. De acordo com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Cléber Ricardo da Silva Cândido, os demais trabalhadores resolveram parar as atividades pela falta de pagamento dos salários.

“Agora, será feita uma rescisão indireta para cada trabalhador, ou seja, os funcionários serão demitidos para que, posteriormente, todos os seus direitos, como o salário e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sejam cobrados judicialmente”, frisa. Esta é uma medida, segundo Cândido, que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) autoriza. 

Os funcionários que não pararam as atividades atuam no pronto-socorro da instituição. Ao todo, são praticamente 60 leitos no Dom Joaquim, que atende mais de 50 mil pessoas no Sul do Estado. Esta situação permanecerá até que o Instituto de Saúde e Educação Vida (Isev), empresa terceirizada, assuma a instituição.

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Entenda o caso – Em setembro deste ano, os trabalhadores do hospital fizeram a denúncia de que não recebiam o salário há três meses. O Hospital Dom Joaquim foi a leilão em outubro, por iniciativa do Poder Judiciário, e foi adquirido pelo Instituto Vida (entidade que administra, também, o Hospital de Nova Veneza, o Hospital Santa Catarina e a Casa de Saúde do Rio Maina).

Até o momento, no entanto, o instituto não assumiu a administração do hospital de Sombrio. "Os salários continuam atrasados e a negociação para garantir os empregos não existe mais. Por conta dessa insegurança, os funcionários tomaram a posição de parar de trabalhar", explicou o presidente do Sindisaúde. 

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