Por Redação Engeplus
Em 21/06/2025 às 20:52O Governo do Estado de Santa Catarina informou na tarde deste sábado, dia 21, as possíveis causas do incêndio que provocou a queda de um balão, em Praia Grande. O fato, que aconteceu na manhã de hoje, por volta das 8 horas, resultou na morte de oito pessoas, além de deixar 13 feridos. Ao todo, 20 tripulantes e o piloto estavam na aeronave.
As informações foram divulgadas após uma força-tarefa envolvendo as principais frentes de segurança pública de Santa Catarina. Segundo relatos iniciais, o balão apresentou um problema já no ar, após a decolagem. O piloto conseguiu realizar uma descida de emergência, chegando próximo ao solo. Neste momento, os 13 sobreviventes, incluindo o piloto, conseguiram saltar do cesto.
Entretanto, com o alívio abrupto do peso, a estrutura subiu de forma descontrolada, levando as oito vítimas que não conseguiram desembarcar a tempo. Agora, a Polícia Civil já trabalha com uma linha principal de investigação. A suspeita é que um incêndio tenha começado no próprio cesto do balão, possivelmente causado por um maçarico que não fazia parte da estrutura original da aeronave. Foi o relato de mais de um dos ouvidos aos delegados que investigam o caso.
Além disso, para auxiliar na elucidação do caso, a Polícia Científica empregou tecnologia de ponta. O perito-geral adjunto, Douglas Balen, informou que foi realizado um mapeamento 3D de toda a área do acidente com um novo equipamento, o que permitirá uma análise forense detalhada do local.
Conforme o governador em exercício de Santa Catarina, Francisco de Oliveira Neto, por conta da ocorrência, foi decretado luto oficial de três dias. Ele também destacou a resposta imediata do Governo do Estado no dia de hoje.
“Primeiro momento, um momento de dor, de consternação, de solidariedade aos familiares das vítimas fatais. Desde o início, e sempre em diálogo com o governador Jorginho Mello (PL), que já de imediato acionou também toda a equipe do Estado de Santa Catarina para a pronta resposta e atendimento a essa tragédia. Todas as forças de segurança seguem mobilizadas, agora para a investigação do que de fato aconteceu", completou.
O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff, também destacou a sinergia entre as equipes. “Atuamos de forma integrada com o Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Polícia Militar (PM), Polícia Científica e Secretaria da Saúde, garantindo uma resposta rápida, eficiente e coordenada”, explicou sobre o trabalho dos órgãos do Estado.
Atendimentos no local
Poucos minutos após o chamado, duas aeronaves e seis viaturas de suporte terrestre do Corpo de Bombeiros Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Polícia Militar já estavam no local prestando os primeiros socorros. A Polícia Militar foi a primeira a chegar à cena da tragédia, atuando desde as primeiras horas na segurança do perímetro e no auxílio às equipes de resgate.
Cinco sobreviventes que necessitaram de atendimento médico foram encaminhados ao Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Praia Grande. Embora leitos especializados para queimados tivessem sido preparados em unidades de referência em Joinville e Lages, a transferência não foi necessária. Apenas dois dos cinco que precisaram de atendimento tiveram queimaduras mais graves e permaneceram internados.
O secretário de Estado da Segurança Pública ressaltou ainda a colaboração com órgãos federais. "Estamos em contato direto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por meio do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), que apura as causas do acidente em conjunto com a nossa Polícia Civil e com as perícias da nossa Polícia Científica", disse Gaff.
As autoridades reforçaram que todo o apoio necessário será prestado às famílias das vítimas neste momento de profunda dor.
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