Por Marcelo de Bona - marcelodebona@engeplus.com.br
Em 01/02/2012 às 10:01
Foto: Fotos: Marcelo de Bona
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Moradores do bairro São Simão, em Criciúma, pedem o fim do tráfego de veículos pesados, os quais vêm literalmente tirando o sono de centenas de habitantes do local. São caminhões diversos, que transportam tudo quanto é tipo de mercadoria. Carretas que pesam 30, 40 toneladas, numa via que não foi projetada para receber esse tipo de veículo. O resultado são dezenas de casas com rachaduras nas paredes, o calçamento das ruas em alguns pontos fica danificado, sem contar o risco às crianças que dividem as ruas com esses veículos de grande porte.
Os motoristas utilizam o bairro como atalho, fazendo com que ali vire uma espécie de anel viário; eles entram na rua Quintino Dal Pont, próximo à igreja do Naspolini, e saem no bairro São Simão. De lá seguem pelas ruas Luiz Ragazon e Octávio Fontana em direção à rodovia SC-446, que liga Criciúma a Orleans. Quando o correto seria fazer o trajeto pelo Anel de Contorno Viário.
“Não tem condições de passar carreta de 30, 40 toneladas nessa rua. E o movimento começa logo cedo, por volta das 3 horas da madrugada. Eles passam em alta velocidade, colocando a vida das crianças que brincam nas ruas em perigo”, desabafa o aposentado Nereu Sangaleti.
O mestre de obras Milton Alves, que é morador do bairro há mais de 20 anos, já perdeu a conta de quantos reparos fez na sua casa para tentar amenizar as rachaduras provocadas pelos caminhões. “Quando os veículos passam em frente à casa ela treme inteira, parece que estamos tendo um terremoto” , declara Milton.
“Os caminhões trafegam de segunda a segunda, inclusive nos feriados, e nos mais diversos horários, de madrugada mesmo ninguém consegue dormir”, afirma a moradora Edna Bonelli.
Os moradores reivindicam a instalação de uma cancela na entrada da via que liga o Naspolini ao São Simão, o que resolveria de uma vez por todas os problemas dos moradores. “Eles alegam que a cancela iria impedir o acesso do ônibus ou do caminhão do lixo. Mas naquele local só trafegam esses caminhões, o ônibus não passa ali”, informa Sangaleti.
Conforme o superintendente de trânsito e transporte da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma (ASTC), Dado Dagostim, funcionários da ASTC estarão no bairro nesta quarta-feira verificando o problema.
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