Por Lucas Renan Domingos -
Em 31/03/2021 às 15:20Em alusão à Pascoa, adolescentes da Casa de Semiliberdade de Criciúma realizaram na tarde desta quarta-feira, dia 31, uma homenagem para os profissionais do Hospital de Retaguarda do Rio Maina, que trata pacientes com Covid-19. A ação faz parte do projeto Solidariedade em Tempos de Pandemia.
A Casa de Semiliberdade possui capacidade para atender até 12 adolescentes em conflito com a Lei da região Sul de Santa Catarina e também de outras regiões do Estado, caso haja demanda. Os adolescentes chegam até o local após progressão de medida, vindos do Centro de Atendimento Socioeducativo de Criciúma (Case), ou para cumprirem a primeira medida socioeducativa.
Ali eles possuem o direito de atendimento escolar e de saúde, além de realizar atividades na comunidade, como cursos profissionalização e esportes. Mas a pandemia impediu que os adolescentes saíssem da unidade e, para manter as atividades, a Casa de Semiliberdade criou oficinas.
“Uma das oficinas é de panificação. E uma das atividades que eles fizeram foi a fabricação de cartuchos de amendoim”, contou Maria do Carmo Medeiros, pedagoga da Casa de Semiliberdade de Criciúma. Os cartuchos, em forma de cenoura e com uma mensagem positiva, foram entregues aos profissionais de saúde do Hospital de Retaguarda do Rio Maina. O gesto, segundo a pedagoga, busca, principalmente, valorizar o trabalho daqueles que estão combatendo a pandemia.
“Como forma singela de reconhecimento e agradecimento, estivemos planejando e preparando esse agrado aos profissionais da saúde do Hospital de Retaguarda do Rio Maina. E com a esse ato de solidariedade queremos estender nosso agradecimento a todos os profissionais da linha de frente do Covid-19. O projeto visa também sensibilizar os adolescentes com os cuidados referente ao Covid-19 e a importância dos profissionais da saúde para a sociedade”, afirmou Maria do Carmo.
Atualmente, a Casa de Semiliberdade atende seis adolescentes. Além da pedagoga, a unidade também conta com uma equipe multidisciplinar formada pela psicóloga Morgana Nesi, pela enfermeira Gabriela Martins Valerim, pela assistente social Larissa Maccari, pelo o agente socioeducativo da oficina de panificação Édson Luís Ferreira de Lima, pelo festor da unidade Guilherme Monteiro e pelo chefe de segurança Anderson Pacheco. O agente Nilson Nazario, professor de violão, também participou do evento no Hospital de Retaguarda do Rio Maina.
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