Por Thiago Hockmüller - thiago.hockmuller@engeplus.com.br
Em 01/02/2022 às 14:01Com a desativação do Presídio Feminino de Tubarão, a Penitenciária Feminina de Criciúma se tornou a única unidade direcionada para mulheres entre Florianópolis e Passo de Torres. Somente como resultado do fechamento, a unidade da Capital do Carvão recebeu 96 detentas e atualmente são 358 mulheres ocupando 338 vagas.
Um ofício da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa determina que a partir de ontem todas as prisões de mulheres, sejam em flagrante ou por cumprimento de mandado, devem ser encaminhadas para a Penitenciária Feminina de Criciúma - independente da modalidade de prisão, que pode ser temporária, preventiva, definitiva e civil.
O chefe de segurança da Penitenciária Feminina de Criciúma, Rangel Santos, responde atualmente como diretor interino da unidade. Ele explica que apesar do recebimento de quase uma centena de detentas da unidade desativada de Tubarão, Criciúma ainda está longe de uma superlotação. Na mesma semana que vieram as novas presidiárias, outras 48 foram transferidas para Itajaí.
“Não está superlotado, está dentro do permitido. Só que agora vai ter mais movimentação de presas na cidade. Aumentou a demanda. Estamos no aguardo pela abertura em Joinville para desafogar. Já estão com a estrutura pronta, falta apenas a contratação das policiais penais para compor o efetivo”, explica.
A unidade de Criciúma inaugurou com 286 vagas. Recentemente foi feita uma readequação que permitiu a abertura de mais 52, totalizando 338. No último sábado, foram transferidas de Tubarão para Criciúma as detentas em regime provisório, enquanto ontem o processo foi concluído com a chegada das condenadas do semiaberto.
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