Na Câmara de Vereadores

Criciúma: moradores do bairro Operária Nova reivindicam novo endereço para Unidade Básica de Saúde

Comunidade pede também por solução para terreno permutado pela prefeitura

Por Lucas Renan Domingos -

Em 17/06/2024 às 19:06
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Foto: Reprodução/Google Maps

Moradores do bairro Operária Nova participaram da sessão da Câmara de Vereadores de Criciúma desta segunda-feira, dia 17. Eles usaram parte do horário político para pedir ajuda dos parlamentares na busca por soluções de problemas da comunidade. Entre as reivindicações estão a troca de endereço da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro e uma nova destinação para um terreno em frente ao Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC).

Atualmente, a UBS do bairro está localizada na rua Ataulfo Alves, em uma área íngreme gerando, assim, dificuldades de acessibilidade. “A localização da nossa unidade de saúde é um problema explícito. Somos uma comunidade com mais de 6 mil moradores e 60% da nossa população é idosa. Essas pessoas possuem muita dificuldade de chegar até a unidade de saúde para receber o atendimento e muitas delas acabam sendo atendidas dentro do seus carros, por falta de acessibilidade”, disse o presidente da Associação de Moradores do Bairro Operária Nova, Gerson Santiago.

O mesmo problema enfrentam os cadeirantes e outras pessoas com deficiência. “Além de ser em morro, a rua é pavimentada com lajota. Os carros passam e as lajotas soltam. Se a pessoa não possui um bom carro, muitas das vezes ela não conseguem nem estacionar na frente da unidade de saúde. Como fica uma situação desta em caso de emergência?”, indagou Sandra Cardoso, vice-presidente do Conselho Fiscal de Saúde do bairro Operária Nova.

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A movimentação da comunidade busca encontrar um terreno em uma área plana, onde uma nova estrutura possa ser erguida, facilitando a acessibilidade. “Não estamos aqui para discutir quem decidiu colocar a unidade de saúde no morro. Nosso foco é encontrar a solução, pensar daqui para frente. É um problema sério. Fizemos uma audiência pública para saber a opinião dos moradores e recebemos relatos de idosos que ficaram feridos ao cair na rua para chegar UBS”, enfatizou Santiago.

Reunião com a Secretaria de Saúde

O presidente informou que a comunidade buscou o diálogo com a Prefeitura de Criciúma, mas não obteve ações concretas para a alteração do endereço da Unidade Básica de Saúde. “Por diversas vezes tentamos fazer esta mudança. Por isso pedimos, vereadores, a atenção de vocês para que possamos avançar com esta demanda. Sabemos que não será resolvido de maneira simples, mas temos que debater o assunto”, desabafou Sandra.

Durante a sessão, o vereador Daniel Antunes (União Brasil) informou que entrou em contato com a Secretaria de Saúde. A pasta se comprometeu a marcar uma reunião com os parlamentares que fazem parte da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Criciúma para dar encaminhamentos a partir do resultado da audiência pública feita pela comunidade.


Foto: Reprodução/Google Maps

À espera de uso de terreno

Outro pedido feito pelos moradores é a busca para uma solução para um terreno à frente do HMISC. A área, medindo aproximadamente 30 mil metros quadrados, foi permutada pela Prefeitura de Criciúma há mais de dez anos, sendo repassada para uma empresa de terraplanagem.

Conforme o presidente da associação de moradores, a promessa era de que o terreno seria o loteado e de que o bairro ganharia também uma área de lazer. “Só que nada foi feito desde então. A área está sendo invadida e a comunidade não recebeu em troca o que haviam prometido. A gente deseja que este terreno se desenvolva e que surja ali um loteamento, uma área pública, gerando mais segurança e melhorias no bairro”, frisou Santiago.

Uma reunião também deverá ser marcada com a prefeitura para analisar a situação da permuta e as condições do terreno, informou o vereador Paulo Ferrarezi (MDB). Ainda na sessão, os representantes do bairro pediram que soluções sejam encontradas para dois prédios abandonados. Um deles onde funcionava um supermercado. Outro onde estava instalada a Polícia Federal. Ambos estão sendo utilizados como ponto de uso de drogas, prostituição e depósito de lixo.  

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