Conferência Nacional das Cidades debate políticas públicas urbanas em Criciúma

Para fortalecer o diálogo entre sociedade civil, poder público e demais instituições, o Governo de Criciúma realizou, nessa segunda-feira, dia 23, a etapa municipal da Sexta Conferência Nacional das Cidades. O evento foi coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, junto ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CDM), e integra uma iniciativa do Governo Federal, por intermédio do Ministério das Cidades e do Conselho das Cidades. A programação teve como destaque o painel principal, que discutiu os caminhos para cidades mais inclusivas, com foco em políticas públicas urbanas integradas.

A conferência reuniu representantes da sociedade civil, gestores públicos e instituições para debater o tema “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano: Caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”. A programação contou com a abertura temática, conduzida pela professora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e especialista em Direito Ambiental e Urbanístico, Stela Maris Ruppenthal, além de palestras com os arquitetos Candida Pasini Pizzoni e Rodrigo Fabre Feltrin, das Faculdades Esucri.

Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico de Criciúma, Thiago Rocha Fabris, a conferência fortalece a construção coletiva de soluções urbanas. “Ao trazer as demandas locais para um debate estruturado e com representatividade, conseguimos contribuir com propostas que refletem a realidade das nossas comunidades. É assim que avançamos, promovendo uma cidade mais resiliente, segura, inovadora e alinhada com os desafios do futuro”, afirmou o secretário.

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Durante o encontro, foram debatidos temas como sustentabilidade ambiental, mobilidade urbana, política de habitação e regularização fundiária, saneamento básico e gestão democrática. Conforme o diretor de Planejamento Urbano da Prefeitura de Criciúma, Edson Silva, discutir o futuro da cidade exige uma escuta ativa de todos os setores da sociedade. “Discutimos sobre a cidade com um olhar de todos: da engenharia, arquitetura, mas também ouvindo os presidentes de bairros, os moradores. É o cidadão lá na ponta que pode dizer o que está acontecendo e o que precisa ser melhorado”, ressaltou Silva.

A etapa municipal da Conferência das Cidades é um espaço fundamental de construção participativa. O objetivo é identificar desafios, propor soluções e formular políticas públicas para habitação, mobilidade, saneamento, sustentabilidade e inclusão social. Os resultados da conferência contribuem para o planejamento urbano local e servem como base para as discussões nas etapas estadual e nacional. Além disso, a participação ativa da comunidade é essencial para garantir acesso a recursos e investimentos públicos federais.

Sobre a Conferência Nacional das Cidades

A Conferência Nacional das Cidades é precedida pelas etapas preparatórias nos municípios, estados e Distrito Federal, que servem para consolidar as propostas feitas pela sociedade civil para desenvolver as políticas públicas urbanas. A fase nacional acontecerá em outubro, colocando em perspectiva a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) em busca de cidades mais inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social.

Colaboração: Eduarda Salazar.