Relato

Morando em Orlando há 40 dias, casal de Criciúma vive apreensão com Furacão Milton

A Flórida já foi atingida pelo furacão Helene nas últimas semanas

Por Rafaela Custódio -

Em 08/10/2024 às 10:41
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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os moradores dos estados Yucatán e Flórida, no México e Estados Unidos, respectivamente, estão em alerta. Isso porque, previsões meteorológicas apontam que os dois locais serão atingidos nos próximos dias pelo furacão Milton, uma tempestade de categoria 4 em uma escala até 5. 

Morando há 40 dias na cidade de Orlando, no estado da Flórida, Cristina Locks, de 44 anos, que era residente de Criciúma, está apreensiva com a situação, porém atenta aos avisos dos governantes locais. 

Ela é natural de Tubarão, mas morou durante toda a sua vida em Criciúma. Cristina é jornalista e cobriu o furacão Catarina em 2004. “Estamos aguardando o furacão Milton, apesar de que a experiência do furacão Catarina nos deixa um pouco tranquila, muito embora que o furacão Milton é um dos furacões de maior proporção nos últimos 100 anos. Nesse ano ele já é considerado o maior furacão. Então, a apreensão existe de qualquer forma”, comenta. 

Cristina conta que a cidade de Orlando, onde reside atualmente, fica a duas horas de carro da área de Baía de Tampa, litoral que deve ser fortemente atingido pelo furacão. “A ordem é de evacuação dessas áreas, porque lá a previsão aponta que o furacão deve chegar a categoria 3 com ventos acima de 200 quilômetros por hora e com rajadas de 230 quilômetros por hora. Então Tampa já está castigada da semana passada em virtude do furacão Helene”, ressalta. 

A catarinense está morando em Orlando com seu companheiro Luiz Fernando Michalak Santos. “Nós estamos a duas horas de carro de Tampa, com isso, a tendência é que perca um pouco de força ao chegar aqui. Mas a previsão é que chegue na categoria 2. Em Orlando, as recomendações das autoridades são para comprar água, tirar móveis da rua e comprar comidas enlatadas para não precisar usar o fogão em virtude do corte de energia”, conta. 

Cristina garante que o sistema de alerta do governo funciona muito bem. “Nessa segunda-feira, dia 7, o alarme do celular disparou de forma absurda e justamente passando orientações. Pediram para comprar água para três dias e afirmaram que podem surgir problemas no fornecimento de energia”, pontua. 

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