Política

Alvos da Operação Mensageiro, Joares Ponticelli e Caio Tokarski renunciam aos mandatos

Prefeito e vice de Tubarão foram presos em fevereiro deste ano

Por Thiago Hockmüller - thiago.hockmuller@engeplus.com.br

Em 10/07/2023 às 11:48 - Atualizada há 1 ano
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Foto: Thiago Hockmüller/Arquivo Engeplus

Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União) renunciaram aos mandatos de prefeito e vice de Tubarão. A carta de renúncia foi recebida pela Câmara de Vereadores na manhã desta segunda-feira, dia 10, e o decreto de renúncia deve ser lido durante a sessão de hoje. Os dois políticos foram presos durante desdobramento da Operação Mensageiro, que apura crimes de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. 

Neste momento, os vereadores estão reunidos e o presidente da Câmara, Jairo dos Passos Cascaes (PSD), deve falar sobre o assunto em entrevista coletiva após a reunião. Atualmente a Prefeitura de Tubarão está sob comando, de forma interina, do vereador Gelson José Bento (PP), que era o presidente da Casa quando Ponticelli e Tokarski foram presos. Com as renúncias, Tubarão deve passar por eleição indireta. Neste caso, possíveis candidatos concorrerão ao cargo em votação realizada pelos vereadores.

Prisão domiciliar

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Joares Ponticelli e Caio Tokarski estão presos e afastados dos cargos desde o dia 14 de fevereiro de 2023, data da terceira fase da Operação Mensageiro. No último dia 29, a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina substituiu a prisão preventiva de Ponticelli por medidas cautelares. Desta forma, Ponticelli cumpre prisão domiciliar, mas com uso de tornozeleira eletrônica pelo prazo de 180 dias a contar da data da decisão. Ponticelli também não pode acessar a prefeitura e nem ter contato com qualquer testemunha, réu ou colaborador premiado da Operação Mensageiro.

Já Caio Tokarski segue preso, uma vez que Justiça indeferiu o pedido de substituição da prisão preventiva para domiciliar.  “A soltura do réu, neste momento, basicamente poderia colocar em risco todas as investigações e a própria ação penal, ante o elevado poder de infiltração que Caio César Tokarski tem demonstrado, mesmo segregado”, diz a decisão.

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