Por Joice Quadros
Em 22/05/2025 às 15:03Notícia repetida, e antiga, é só começarem chuvas mais fortes que logo vem os “alertas” sobre deslizamentos no trecho catarinense da BR 101, no Morro dos Cavalos, mas não por falta de informação das autoridades competentes, segundo se constata ao ler o documento “Denúncia de Falhas na Gestão e Monitoramento de Riscos na Concessão da BR 101, Trecho Morro dos Cavalos, entre os municípios de Palhoça e Paulo Lopes, em Santa Catarina”, encaminhado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) ao Ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, em 22 de abril de 2024. Para não dizer que não houve “nenhuma resposta”, há questão de 15 dias, um ano depois do documento ser encaminhado à CGU, o deputado estadual Mário Motta, autor da proposta do documento, foi “chamado para conversar sobre o assunto em Brasília”.
Entre outros, este documento se refere a “Omissão da própria concessionária em executar as intervenções necessárias, com aparente conivência da ANTT”. A concessionária citada é a Arteris Litoral Sul e ANTT é a sigla da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Com 20 páginas, este documento foi elaborado pelo Gabinete do Deputado Mário Motta e está disponível para leitura pública. Rico em análises técnicas acompanhadas de gráficos e números, o documento descreve fatos, analisa termo aditivo do contrato de concessão com a Arteris, expondo “possíveis falhas expressas nas justificativas apresentadas, tanto pela ANTT, quanto pela Arteris Litoral Sul, para se esquivarem de responsabilidades pelos deslizamentos ocorridos (em 2022 e 2024)”, entre muitos outros pontos constatados e que levam a mesma conclusão de descaso ou desatenção da concessionária e da ANTT. Este é o cenário do palco com que se cuida dos assuntos públicos do País.
Mercado vai continuar difícil
Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 16, projeta um IPCA alto até 2026, com perspectivas de queda em 2028; o PIB deverá fechar o ano com crescimento de 2 por cento, cai em 2026 e volta aos dois pontos em 2027 e 2028; o dólar valendo R$ 5,82 apresenta leve tendência de alta até 2028, mas não ultrapassando R$ 6,00 e a taxa SELIC, hoje em 14,75, sinaliza tendência de leve queda em 2026 (12,50) , em 2027 (10,50) e 2028 (10,00). O Relatório Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de marcado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação, com projeções para índices de preços (IPCA), atividade econômica (PIB), câmbio e taxa Selic, entre outros indicadores, destacando que são projeções do mercado e não do Banco Central.
Joice Quadros. Economia, Mercado e Política. Bacharel em Jornalismo (UFRGS). Jornalista, Professora e Pesquisadora, com obras publicadas. Especialista em Comunicação Empresarial, Educação e Meio Ambiente. Nasceu em Santo Ângelo(RS). Mora em Criciúma (SC).
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