Greve dos

Greve dos bancários completa uma semana com forte adesão na região Sul

Agências do Bradesco abriram nesta sexta-feira por força de interdito, mas Justiça negou liminar aos Bancos do Brasil e Santander

Por Redação Engeplus - jornalismo@engeplus.com.br

Em 27/09/2013 às 16:04
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Hoje, a greve nacional dos bancários chega a sete dias de paralisação. Na região de Criciúma, 42 agências aderiram ao movimento e estão fechadas. O protesto iniciou no último dia 19 com abrangência em nove municípios na região de base do Sindicato dos Bancários de Criciúma.
 
Nesta sexta-feira, as 13 agências do Bradesco dos municípios de Criciúma, Içara, Cocal do Sul, Urussanga, Morro da Fumaça, Siderópolis, Nova Veneza e Forquilhinha abriram por força de interdito. A liminar foi motivada pelo fato de uma ata notarial na agência do bairro Pinheirinho, em Criciúma, ter registrado que o cartorário foi impedido de entrar, assim como um cliente também foi barrado. As 1ª e 2ª Varas do Trabalho de Criciúma negaram os interditos proibitórios do Banco do Brasil e do Santander para abertura das agências.
 
Segundo o advogado do Sindicato, Iremar Grava, a justiça entendeu não ter sido configurada a posse dos bancos pelos trabalhadores, "e os bancários estão no seu exercício do direito de greve nos termos da lei de greve, de forma pacífica e ordeira". Em todo o país já são mais de 10,5 mil agências fechadas, conforme balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
 
O Comando Nacional dos Bancários esteve reunido nesta quinta-feira, em São Paulo, para avaliar a primeira semana de greve. Em nota, o movimento definiu que a paralisação será ampliada e ressaltou que os bancos operam no Brasil com condições de atender as demandas dos bancários, segundo o relatório divulgado pelo Banco Central na mesma data, o qual mostra que o lucro do sistema financeiro atingiu R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses, encerrados em junho.
 
Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, além de melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades, entre outros.
 
Colaboração: Maristela Benedet/Comunicação Sindicato

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