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Prefeitura de Criciúma avalia novo uso para o prédio destinado ao Complexo Funerário

Com mudança do modelo dos serviços funerários, estrutura pode ganhar nova finalidade

Por Lucas Renan Domingos - lucas.domingos@engeplus.com.br

Em 26/03/2025 às 16:32
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Foto: Lucas Renan Domingos/Portal Engeplus

A Prefeitura de Criciúma avalia um novo uso para o prédio em construção no bairro Milanese, originalmente planejado para abrigar o Complexo Funerário. Após a aprovação do projeto que altera o modelo dos serviços funerários, o município reconhece que a estrutura pode ganhar outra finalidade.

No complexo, a Secretaria de Assistência Social tinha a intenção de unificar os serviços funerários. O local abrigaria a Central Funerária de Criciúma, as funerárias autorizadas a prestarem o serviço e o setor administrativo dos cemitérios municipais. A proposta visava ainda disponibilizar atendimentos de cartórios para a certidão de óbito e uma assistente social.

“O que estava sendo construído lá, era para aquela ideia que tínhamos de todas as funerárias de ganharam a concessão atendessem em um mesmo local. Como veio a determinação judicial para que o município retomasse a administração dos serviços funerários, nós encontramos outra sala para colocar a Central Funerária. E trocando o modelo de concessão para permissão, cada funerária fará os atendimentos dentro das suas instalações”, explicou o prefeito de Criciúma, Vagner Espíndola.

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A entrega da obra estava prevista para o mês de julho de 2024, mas a empresa responsável pela execução desistiu da construção e um novo edital foi lançado, com outra empreiteira assumindo o contrato.

Estrutura tem quase 470 metros quadrados - Foto: Lucas Renan Domingos/Portal Engeplus

“A obra precisa ser concluída. Depois teremos que dar um novo uso para aquela estrutura que está lá. Dentro da Secretaria de Assistência Social nós estamos trabalhando outras possibilidades, mas ainda não há uma definição”, destacou o prefeito.

O secretário de Governança de Criciúma, Tiago Pavan, reforçou que o objeto da licitação seguirá o mesmo. A empresa que assumiu a obra terá que entregar o prédio conforme o projeto apresentado na licitação.

“Vamos finalizar a construção e avaliar a consolidação do novo modelo dos serviços funerários aprovado. Depois veremos se aquela estrutura ainda será útil para alguma atividade relacionada ao serviço funerário. Até mesmo a Central Funerária poderia ir para o prédio destinado ao complexo, mas é pouco provável, porque o setor não demanda de um espaço tão amplo”, afirmou Pavan. 

O prédio a ser construído terá uma área total de 467,57 metros quadrados e o investimento supera R$ 1,5 milhões. 

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