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"Essa prisão dele foi uma armação", Milton Mendes sobre Lula à TV Engeplus

Ex-deputado foi o entrevistado do programa Direto ao Ponto, com Nícola Martins

Por Nícola Martins - ...

Em 03/05/2018 às 20:32
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Foto: Reprodução

O ex-deputado Milton Mendes de Oliveira, primeiro presidente do PT em Santa Catarina, foi o entrevistado desta semana do Direto ao Ponto, com Nícola Martins, na TV Engeplus. Um dos mais icônicos filiados ao PT no estado, Milton Mendes exaltou o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. “Conheci o Lula antes (da criação) do PT”, destacou.

“O que mais me impressionou no Lula foi a coerência dele. Ele chegou no ápice, presidente duas vezes do Brasil. Considerado pelo Obama, ‘o cara’. Um sujeito brilhante, notável no planeta, e que continua sendo o mesmo. É impressionante isso. Morando há 30 anos no mesmo apartamento. Quem o conhece sabe da capacidade dele, da genialidade dele e, mais do que isso, do compromisso dele com a maioria do povo trabalhador”, completou o ex-deputado.

Em se tratando da eleição nacional, ele não pensa em “plano B” ao PT. “Não temos Opção B, porque acho que o Lula vai ser liberado. Essa prisão dele foi uma armação”, disse Milton, destacando elementos considerado por ele falhos no processo que levou o ex-presidente à condenação em segunda instância. “A população já percebeu que foi uma armação para tirar ele da eleição e não permitir que ele possa ganhar mais uma eleição”, concluiu.

Em relação à eleição de 2018 em Santa Catarina, Milton Mendes não pretende se candidatar, mas ajuda na montagem de alianças. Ele disse ainda ter esperanças de uma aliança de centro-esquerda. “Estamos vendo companheiros, como por exemplo do PDT, já tentando discutir com partidos conservadores para estar em alianças. Assim como o PCdoB. Isso dificulta”, explicou. “O normal do PDT é estar conosco. A história do Brizola está aí. O Manoel Dias foi ministro do nosso governo. Nós achamos um equívoco essa postura do PDT”, completou.

Diminuição do PT em Criciúma

Após muitas legislaturas com representantes na Câmara de Vereadores de Criciúma, chegando até mesmo a governar o município, pela primeira vez o PT não tem nenhum vereador. Milton credita a uma divisão do partido, que já está sendo recuperada. “Nós precisamos recuperar, voltar a ter a relação de companheirismo que tínhamos”, disse.

Um dos motivos foi a divisão gerada após a eleição de 2010, quando o partido teve dois candidatos a deputado estadual em Criciúma: Décio Góes e José Paulo Serafim. Nenhum dos dois se elegeu. “Isso foi um problema, porque deixa sequelas. Duas grandes lideranças. Ambos foram deputados estaduais importantes e evidentemente aquilo gerou uma série de problemas”, completou.

Milton ainda destaca na entrevista as reformas Trabalhista e Previdenciária.

Confira a entrevista completa na TV Engeplus, clicando aqui.

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