CT-SATC anuncia ocorrências dos “Elementos Terras Raras” na Região Sul de Santa Catarina

“Os resultados obtidos até o momento nos mostram um cenário positivo e com grande potencial econômico” expressa o diretor-técnico do Sindicato da Indústria da Extração de Carvão de Santa Catarina (Siecesc), engo. Marcio Zanuz, sobre notícia divulgada neste sábado, 22, pela instituição, informando que desde 2022 o Centro Tecnológico da SATC vem realizando estudos sobre Elementos de Terras Raras em Criciúma (SC)  e região, anunciando que a pesquisa tem o potencial de ser um divisor de águas quanto a recuperação ambiental e a criação de uma nova economia. 

Esta pesquisa conta com o fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e parceria com o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Rio de Janeiro (RJ). “A pesquisa envolvendo a obtenção de Elementos de Terras Raras a partir de passivos ambientais, tem dupla importância para a Transição Energética Justa. Porque se por um lado auxilia na recuperação ambiental, por outro lado ainda disponibiliza minerais críticos e estratégicos que estão sendo muito demandados atualmente”, detalha Márcio Zanuz. (Com informações de Lucas Colombo, da Assessoria de Imprensa CT-SATC).

Saiba mais

• O CT-SATC encontrou “terras raras” em Santa Catarina o que até então,  segundo notícia divulgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 2023, no Brasil eram encontradas “terras raras” em Minas Gerais, Amazonas, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Roraima, de acordo com estudos do Serviço Geológico do Brasil.
• As primeiras notícias de pesquisa de “terras raras” em áreas de mineração de carvão são de 2016, quando pesquisadores da Universidade Penn State, liderados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, descobriram que podem ser extraídos subprodutos do carvão, com elementos químicos das “terras raras”.
• Os Elementos  Terras Raras ou Metais de Terras Raras são um grupo de elementos químicos que vem sendo destaque mundial pelo seu uso na indústria da alta tecnologia. De acordo com a classificação da IUPAC são um grupo relativamente abundante de 17 elementos químicos que podem ser utilizados na produção de baterias, ímãs permanentes, lâmpadas luminescentes, catalisadores, telas de smartphones, turbinas eólicas, carros híbridos, indústrias petrolífera e química, fibras ópticas, entre inúmeros outros usos. 

• IUPAC é a sigla internacional para International Union of Pure and Applied Chemistry, que em português significa  União Internacional de Química Pura Aplicada.

  Joice Quadros. Economia, Mercado e Política. Bacharel em Jornalismo (UFRGS). Jornalista, Professora e Pesquisadora, com obras publicadas. Especialista em Comunicação Empresarial, Educação e Meio Ambiente. Nasceu em Santo Ângelo(RS). Mora em Criciúma (SC).