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Conexões Compassivas: A Importância da Comunicação Empática na Saúde para Transformar Vidas

Comunicar com empatia é respeitar a dignidade do paciente

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Por Roberta Mânica

Em 21/07/2023 às 12:33
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Imagine um médico que se depara com um paciente idoso que acabou de receber um diagnóstico de uma doença crônica. Em vez de simplesmente apresentar as informações médicas de maneira fria e impessoal, o médico demonstra empatia clínica ao sentar-se ao lado do paciente, olhar nos olhos dele com compaixão e perguntar sobre como ele está se sentindo após receber a notícia. O médico escuta atentamente as preocupações e os medos do paciente, validando suas emoções e oferecendo palavras de apoio.

Durante todo o tratamento, o médico e a equipe multidisciplinar mantêm uma conexão aberta e receptiva, ajustando as informações conforme as necessidades emocionais do paciente. Essa atitude empática não apenas acolhe o paciente em um momento vulnerável, mas contribui para estabelecer um relacionamento de confiança, permitindo que o paciente se sinta mais seguro e motivado para seguir o tratamento com confiança. Esse exemplo ilustra como a comunicação empática pode transformar a experiência de um paciente, tornando o cuidado de saúde mais humano, compassivo e acolhedor.

A comunicação empática, de acordo com definições da Harvard Medical School, é uma forma de se conectar emocionalmente com os outros, buscando compreender seus sentimentos, perspectivas e necessidades. Envolve demonstrar genuíno interesse e preocupação pelas emoções e experiências da outra pessoa para entender suas vivências de forma mais profunda.

Essa abordagem consciente e humanizada aumenta a confiança e a adesão ao tratamento, contribuindo significativamente para a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida. Além disso, a comunicação empática também beneficia os cuidadores, proporcionando apoio emocional e aliviando o estresse associado ao cuidado de um ente querido doente. Ao reconhecer a importância do aspecto emocional na prática médica, os profissionais podem criar um ambiente terapêutico mais positivo, capacitando pacientes e cuidadores a enfrentarem seus desafios de saúde de forma mais resiliente e positiva.

Sua importância é vasta, especialmente no contexto da saúde e no relacionamento médico-paciente. Através da comunicação empática, os profissionais de saúde podem:

1. Acolher os pacientes: Ao demonstrar empatia, os profissionais de saúde ajudam os pacientes a se sentirem compreendidos e valorizados, criando um ambiente acolhedor que favorece a abertura e a confiança.

2. Melhorar a adesão ao tratamento: Pacientes que se sentem ouvidos e compreendidos tendem a seguir melhor as orientações médicas, o que pode levar a resultados mais positivos no tratamento.

3. Reduzir o estresse: A comunicação empática oferece apoio emocional, reduzindo o estresse tanto para pacientes quanto para seus cuidadores.

4. Fortalecer a relação médico-paciente: Um vínculo mais sólido e compassivo entre médicos e pacientes pode aumentar a satisfação dos pacientes e melhorar a qualidade do atendimento.

5. Identificar preocupações ocultas: Através da escuta empática, os profissionais de saúde podem detectar preocupações ou problemas não revelados pelo paciente, permitindo um tratamento mais abrangente e personalizado.

 

 

 

 

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